Suspeito de matar menina no Barreiro vai à polícia, é ouvido e liberado em BH

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Um homem, de 28 anos, suspeito de matar a menina Nicolly Kimberly, de 7 anos, se apresentou nesta quarta-feira (28) à Polícia Civil de Minas Gerais. O suspeito negou a autoria do crime, e foi liberado após o depoimento. Os pais da criança também foram ouvidos, e não reconheceram o homem como suspeito do homicídio.

De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), como não haviam indícios suficientes da participação deste homem na morte da menina, ele foi liberado. A instituição justificou ainda que ele não foi preso por não se encontrar em estado de flagrante. “A investigação prossegue com demais diligências visando identificar e localizar o suspeito”, afirmou à polícia.

Conforme informado, o suspeito de 28 anos é um traficante da região do bairro Mangueiras, na região do Barreiro, em Belo Horizonte. Ele, inclusive, seria membro da mesma organização criminosa do pai da menina. Antes de se apresentar à polícia, ele teria sido identificado pelos investigadores, que foram até a casa dele, mas não o encontraram.

As equipes, no entanto, vistoriaram a residência, após terem a entrada autorizada pela esposa do homem. Em um quarto, os policiais encontraram várias munições de calibre 9 mm, semelhantes às que mataram Nicolly Kimberly e feriram o pai. Na residência, também foram apreendidos 61 pinos de cocaína, 10 buchas de maconha, cinco aparelhos celulares e cerca de R$ 4 mil em espécie. A esposa do suspeito afirmou aos policiais que não tinha informações sobre os materiais. No entanto, ela foi presa por posse de drogas.

A morte

Nicolly Kimberly morreu no último final de semana, após ser atingida por disparos de arma de fogo em um ponto de ônibus do bairro Mangueiras, na região do Barreiro. A garota estava acompanhada do pai, de 33 anos, que também foi atingido pelos tiros. O homem sobreviveu.

Conforme a polícia, o suspeito teria tentado atirar contra uma caminhonete que passava pela rua Romero Gomes Vieira. No entanto, ele errou a direção e os tiros acertaram a menina e o seu responsável. Ainda não se tem informações de que havia algum conflito entre o autor dos disparos e o pai da menina.

O responsável pela garota faz parte de uma organização criminosa, e está em prisão domiciliar determinada pela Justiça desde 2015. De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), ele “teve a primeira entrada no sistema prisional mineiro em 2008.  Desde então, já passou por diversas unidades prisionais até ser solto em 2012. Em 2014 voltou a ser preso”.

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