Após morte de primata por febre amarela em Sete Lagoas vacinação aconteceu de casa em casa

Proteção. Cobertura vacinal em Minas Gerais é de 82%, sendo que o recomendado pela OMS é de 95%

Desde que foi confirmada a morte de um macaco por Febre Amarela nas proximidades da Escola da Cemig, a Prefeitura de Sete Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, está intensificando as ações de prevenção contra a doença na região.

Entre os dias 13 e 16 de março, equipes da Vigilância Epidemiológica reforçaram o bloqueio vacinal em moradores do entorno da Escola da Cemig, em um raio de 400 metros a partir do ponto onde o primata foi encontrado. A vacinação aconteceu de casa em casa em moradores que ainda não haviam sido imunizados. Ao todo, 108 pessoas foram vacinadas nos bairros Mangabeiras, Santa Luzia e Goiabeiras.

No último sábado, 17 de março, o Centro de Saúde Santa Luzia ficou aberto especialmente para vacinação contra a Febre Amarela das 8h às 12h. 37 pessoas procuraram a unidade para receber a dose.

Nesta semana, as ações continuam e vão abranger moradores de sítios, fazendas e casas, na região da Serra Santa Helena. A equipe, formada por um enfermeiro e dois funcionários da Secretaria de Saúde, vão percorrer a área vacinando de casa em casa.

Confira, abaixo, o cronograma da ação:

21 de março (quarta-feira), das 8h às 11h: Início na nascente do Córrego dos Tropeiros, até a rua Dolores Duram, próximo à Escola Municipal Vasco Damião. Em seguida, Avenida Prefeito Alberto Moura, com início na rotatória do bairro JK (Bairro Portal da Serra).

22 de março (quinta-feira), das 8h às 11h: Avenida Prefeito Alberto Moura, antes da entrada da Serra Santa Helena, próximo ao antigo bota fora de resíduos de materiais de construção.

A Secretaria de Saúde reitera que a vacina continua à disposição da população nas 18 unidades de saúde que possuem sala de vacinação. Serão vacinadas pessoas que nunca foram vacinadas contra a Febre Amarela, ou que não se lembram de terem sido vacinadas em algum momento da vida. “Lembramos que a orientação da OMS e do Ministério da Saúde é de que uma dose é suficiente para deixar a pessoa protegida por toda a vida, e que gestantes, idosos com mais de 60 anos, bebês com menos de 9 meses de vida e pessoas que possuem doenças que comprometem o sistema imunológico devem ser avaliadas por um médico antes de se vacinarem”, informa Sueli Lacerda, superintendente de Vigilância Epidemiológica da SMS/SL.

VIARedação
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