Quase 1 tonelada de maconha que viria para Sete Lagoas é apreendida; droga geraria lucro de R$ 1,5 milhão

Após cinco meses de investigação, dez pessoas foram presas pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) por associação ao tráfico e tráfico ilícito de drogas. A quadrilha, com sete homens e três mulheres, foi rendida nesse domingo (28), na Avenida Afonso Vaz de Melo, região do Barreiro, em Belo Horizonte, dentro de seis veículos.

Durante investigações, a PCMG recebeu informações de que um caminhão, do estado do Paraná, estava transportando drogas. No veículo, foram encontradas centenas de colchões (produto de roubo ou furto) e cerca de uma tonelada de maconha. O Delegado João Prata estima que as drogas apreendidas alcançariam o valor de um milhão e meio de reais de lucro no comércio de Belo Horizonte e Sete Lagoas, onde seriam vendidas, mais especificamente no aglomerado, Suvaco das Cobras, Lindéia e no município de Sete Lagoas.

O Delegado acredita que há várias quadrilhas envolvidas nesse tipo de crime. Ao que tudo indica, o caminhão foi furtado ou roubado no interior do Paraná, e tanto os colchões, quanto as drogas seriam vendidos em Minas Gerais. O roubo de cargas e o tráfico ilícito de drogas estão ligados, disse Prata. As drogas serão incineradas pela PCMG.

A Polícia Civil apreendeu um caminhão com quase 1 tonelada de maconha na manhã deste domingo (28), no Barreiro, em Belo Horizonte. A droga que estava escondida embaixo de centenas colchões vinha do Paraná e geraria um lucro de pelo menos R$ 1,5 milhão aos criminosos.

O flagrante foi em um galpão da avenida Afonso Vaz de Melo, por volta das 10 horas da manhã. Todos os suspeitos monitorados pelos policiais adentraram o recinto instantes depois da chegada do caminhão. Ao todo, 10 pessoas foram presas, sendo sete homens e três mulheres.

De acordo com os investigadores, a carga seria revendida em Sete Lagoas, na região Central do Estado, no bairro Lindéia, no Barreiro e no aglomerado Suvaco das Cobras, próximo ao bairro Califórnia, na região Noroeste da capital.

O delegado do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), João Marcos de Andrade Prata, afirma que essa é uma das maiores apreensões feitas pela corporação em Minas neste ano.

“Era uma investigação sobre uma quadrilha especializada em roubos de cargas que já durava cerca de quatro meses”, explica. “A droga pode ter vindo do Paraguai e a carga de colchões possivelmente é roubada, as investigações ainda irão durar cerca de 30 dias”, destaca.

VIARedação
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