Divulgação de vídeo pode ter motivado suicídio de sete-lagoana em Goiás, diz imprensa mineira

A pessoa que teria divulgado o vídeo poderá ser enquadrada no artigo 218 do Código Penal, que determina pena de um a cinco anos de detenção

A Polícia Civil de Goiás investiga se a morte da modelo de Sete Lagoas, Millena Andrade de 22 anos, que foi encontrada morta na manhã de anteontem, em Goiânia, onde morava há pouco mais de um ano, cometeu suicídio ou foi assassinada.

Milena Chaves Andrade estava ajoelhada no banheiro do apartamento em que residia, no setor Alto da Glória, com um fio da chapinha de cabelo enrolado ao pescoço.

A Delegacia de Homicídios da cidade aguarda o resultado do laudo que vai comprovar se ela foi assassinada ou se suicidou.

As informações iniciais da Polícia Civil de Goiás são que Milena estava morta há pelo menos dois dias.

Segundo o jornal O Tempo, a delegada de Crimes Cibernéticos de Goiânia, Sabrina Lélis, ainda apura se a motivação da morte foi um possível vazamento, em redes sociais, de um vídeo em que a modelo aparece fazendo sexo.

Segundo a Polícia Civil, o personal trainer de Milena foi quem a encontrou morta. Ele contou que familiares dela pediram que ele fosse ao apartamento, porque não conseguiam contato com a jovem. O homem conseguiu entrar no apartamento com a ajuda da faxineira da modelo.

Se confirmado o suicídio, o processo sobre a morte será arquivado, conforme a Polícia Civil. No entanto, a pessoa que teria divulgado o vídeo poderá ser enquadrada no artigo 218 do Código Penal, que determina pena de um a cinco anos de detenção para quem divulga cena de estupro, de estupro de vulnerável, cena de sexo ou de pornografia.

Revolta

Nas redes sociais, amigos de Milena Chaves Andrade reagiram com revolta sobre a suposta divulgação do vídeo, que, segundo eles, pode ter motivado um possível suicídio.

“Quem colocou aquele vídeo na rede, quem compartilhou, quem viu, criticou, quem atacou essa moça, todos eles têm agora essa morte nas mãos. Espero que quem fez isso esteja sentindo a dor do remorso agora”, disse uma internauta.

“Isso não foi suicídio, foi assassinato. Bando de animais. Parece que nunca viram um vídeo de sexo na vida. Fizeram a ‘mina’ se afundar na depressão de tanta maldade. Que nojo de cada absurdo que li”, reagiu outra. 

Da Redação com O Tempo

VIARedação
COMPARTILHAR

SEM COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA