No momento em que a Secretaria Municipal de Saúde direciona investimentos e fortalece estratégias para combater a pandemia do novo coronavírus, as principais unidades da saúde pública de Sete Lagoas sofrem com a ação de pessoas que furtam equipamentos hidráulicos dos banheiros e, nos últimos dias, estão carregando o álcool em gel que fica disponível para pacientes, visitantes e profissionais em pontos específicos da UPA e do Hospital Municipal.
O número deste tipo de ocorrência está crescendo e a Polícia Militar já busca os autores. É mais comum o furto de equipamentos como torneiras, componentes de descargas e tampas dos vasos sanitários. Chama a atenção ainda o registro comum de furto de resistências ou até mesmo de chuveiros completos. “Além de comprometer a assistência de pacientes que necessitam de banhos durante a internação, o criminoso coloca em risco sua própria vida, já que furta componentes diretamente ligados à rede elétrica”, explica Acácio Diniz, chefe de manutenção da SMS.
Outro prejuízo provocado pelos furtos de componentes hidráulicos é quanto ao desperdício de água. Algumas vezes, o prejuízo só é identificado quando alguma pessoa vai utilizar o banheiro e encontra um grande vazamento provocado pela falta da peça. “Nos banheiros a privacidade deve ser preservada e, por isso, não é possível obter flagrantes por meio de câmaras de filmagem”, explica Cíntia Teixeira Andrade, coordenadora de Urgência e Emergência.
ÁLCOOL EM GEL
Nos últimos dias aumentou consideravelmente o furto de álcool em gel nas unidades de saúde. A ação criminosa ocorre em meio à falta do produto por conta da grande procura e desabastecimento provocados pela pandemia mundial do novo coronavírus. Displays do gel desinfetante nos corredores e quartos hospitalares estão sendo esvaziados ou os refis são simplesmente levados embora. Este tipo de furto também está sendo motivo de ocorrência policial.
VANDALISMO
Outro tipo de ocorrência rotineira nas unidades de saúde envolve a ação de vândalos. Poltronas hospitalares, cadeiras de rodas e cadeiras comuns são danificadas por uso inadequado e ainda por perfuração feitas com objetos pontiagudos ou cortantes. “Sabemos que o desgaste pelo uso é natural, mas equipamentos comprados ou reformados há pouco mais de dois meses já foram danificados por pessoas que, infelizmente, não têm compromisso e nem pensam no bem comum”, comenta Cíntia Teixeira Andrade.
