Começam a chegar em Sete Lagoas pesquisadores que vão trabalhar em laboratório que realizará testes para covid-19

Foto: Divulgação

Os primeiros pesquisadores da UFMG que vão trabalhar no laboratório que está sendo montado no Unifemm pela Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Unifemm e a Embrapa, já começaram a chegar. A informação foi divulgada pelo gabinete de crise na manhã desta quarta-feira (15).

Segundo o gabinte, eles vão se revezar de modo que o laboratório funcione 24 horas por dia, sete dias por semana. “Isso vai dar a Sete Lagoas uma estrutura que poucas cidades do Brasil terão no que diz respeito à capacidade de testagem e à agilidade na liberação de resultados”, afirma o secretário municipal de Saúde, Dr. Flávio Pimenta.

Para acomodar esses pesquisadores, já que não há hoteis em funcionamento na cidade, o Grupo Uai de Hotéis e Pousadas de Sete Lagoas e Região montou um alojamento dentro do próprio Unifemm. Os móveis e itens de enxoval foram cedidos pelos hotéis Atlas, Real, Vila Serrana, Riviera, Lago Palace e Sete Lagoas Residence, todos membros do Grupo Uai. “Agradecemos muito os esforços do Grupo Uai em operacionalizar a montagem do alojamento, pois não teríamos como receber esses profissionais sem hoteis funcionando na cidade. Tem sido um apoio muito valioso. Além disso, ficamos felizes em poder oferecer um conforto a esses profissionais que estão se doando para nos ajudar”, completa o secretário.

O laboratório será referência para a realização de exames que detectam o novo coronavírus em pacientes suspeitos de Sete Lagoas. A iniciativa da farmacêutica Ana Cristina Pinheiro, servidora da SMS, ganhou a adesão do Unifemm, da Embrapa e de um grupo de pesquisadores da UFMG, que se dispuseram a trabalhar na cidade. “Assim que concluída a montagem da estrutura do laboratório e seu licenciamento junto à Funed, ele estará apto a iniciar o processamento da demanda de exames de Sete Lagoas, aumentando significativamente a capacidade de testagem e, consequentemente, dando uma visão mais exata da presença do coronavírus na cidade, o que ajuda na nossa tomada de decisões”, justifica o Dr. Flávio Pimenta.

VIARedação
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