Eleições 2020: Disputa pela Prefeitura de Sete Lagoas tem um candidato a menos

Coronel Peçanha era a aposta do Cidadania para chegar à Prefeitura de Sete Lagoas pela primeira vez
(foto: PTB/Divulgação)

corrida eleitoral mal começou e Sete Lagoas, cidade localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, já teve a primeira baixa na disputa para a Prefeitura. Trata-se do Coronel Peçanha, do Cidadania. O motivo para a desistência estaria relacionado com a transferência do domicílio eleitoral.

Em nota divulgada neste domingo, o ex-candidato explica que, embora tenha residência fixa em Sete Lagoas desde o ano de 1990, sua carreira militar o levou a se transferir para várias regiões do Brasil, embora sempre tenha mantido casa na cidade mineira.
Em meados de maio deste ano, Coronel Peçanha encerrou a carreira, sendo transferido para a reserva. No dia seguinte, filiou-se ao Cidadania, que um mês antes já havia pedido o título do ex-candidato e verificou que seu domicílio eleitoral ainda continuava em Brasília.
No entanto, em virtude da pandemia e da paralisação dos serviços do Cartório Eleitoral, os dirigentes do partido informaram que a transferência do domicílio eleitoral poderia ser realizado posteriormente com data retroativa. O limite para a mudança do domicílio, estabelecido pela Justiça Eleitora, era 4 de abril.



“Após o registro da candidatura, a equipe jurídica da Chapa Majoritária conferiu detalhadamente todo o processo e identificou que a transferência de meu domicílio eleitoral de Brasília para Sete Lagoas foi processada pelo Cartório Eleitoral apenas em 23 de abril de 2020. Em face disso, eu, Coronel Peçanha, comunico com muita tristeza e pesar à sociedade de Sete Lagoas que, lamentavelmente, não poderei seguir adiante com a minha candidatura à Prefeitura da cidade de Sete Lagoas por entender que, por conta de o meu domicílio eleitoral ter sido transferido fora do prazo estabelecido pelo TSE, juridicamente, não há precedentes legais que me levem a concorrer ao Pleito Eleitoral de 2020 como candidato a Prefeito”, declarou o então candidato pelo Cidadania.
Por fim, Coronel Peçanha afirma que continuará à disposição para atuar em prol de Sete Lagoas.
“O desejo do fundo do meu coração é e sempre será servir à sociedade de Sete Lagoas e, com isso, contribuir para transformar a Cidade a fim de torná-la um lugar melhor para se viver, trabalhar e produzir. Eu concluo essas palavras, declarando que “sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. Uma coisa eu tenho certeza, o meu Deus está no controle de tudo e as 3 portas que estão se fechando para este ano de 2020, certamente serão abertas em outras oportunidades”, finalizou.

Corrida eleitoral

Com o Coronel Peçanha fora da disputa, Sete Lagoas segue com seis candidatos a prefeito. O deputado estadual Douglas Melo, concorrendo pelo MDB; Duílio de Castro (Patriota), que tenta a reeleição, Claudinei Dias, pelo PT; Emílio Vasconcelos, pelo PSB; Ramsés de Castro, pelo PMN; e Saulo Calazans, pelo Rede.
A quantidade de candidatos a prefeito na cidade é 50% superior ao registrado em 2016. No pleito passado, apenas quatro candidaturas foram registradas e o único que nome desta eleição que aparece na disputa de quatro anos atrás é de Emílio Vasconcelos.
O prefeito eleito em 2016 foi Leone Maciel, então no MDB. Mas ele renunciou ao cargo após ter a chapa cassada e quem assumiu foi o vice, Duílio de Castro, que conseguiu um recuso para assumir a prefeitura.
Esse pleito terá 450 candidatos a vereador. Dez parlamentares, dos atuais 17, tentam a reeleição. O número de candidaturas em 2020 supera o de quatro anos atrás em 18,5%, quando a Câmara tinha 380 postulantes ao cargo de vereador.
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