Vacinas Pfizer e AstraZeneca são efetivas contra variante indiana, diz estudo

© Tânia Rêgo/Agência Brasil

Um estudo conduzido por um grupo consultivo ligado ao governo do Reino Unido indicou que as vacinas da Pfizer/BioNTech e da AstraZeneca/Oxford são efetivas contra a nova variante indiana da Covid-19 (B.1.617). A informação foi publicada pelo jornal Financial Times.

De acordo com a pesquisa, os dois imunizantes, ambos aplicados em duas doses, possuem eficácia de 81% contra a variante indiana, que já chegou ao Brasil, e de 87% contra a variante britânica (B.1.1.7). O estudo não investigou o desempenho da Coronavac (Sinovac/Butantan), a mais utilizada até o momento no Brasil, contra estas cepas.

Os pesquisadores ressaltam que o estudo possui limitações, como o número relativamente pequeno de pessoas incluídas na análise. Não foram divulgados dados detalhados sobre a eficiência de cada uma das vacinas, mas apenas as informações agregadas dos dois imunizantes. As pesquisas continuarão sendo aprofundadas, segundo o grupo responsável.

A variante indiana foi detectada no Brasil pela primeira vez nesta semana, no Maranhão. Segundo a Folhapress, um dos pacientes apresentou uma piora em seu quadro de saúde e foi intubado. A informação foi confirmada pelo secretário de Saúde do estado, Carlos Eduardo Lula, em entrevista à GloboNews.



Na quinta-feira (20), o presidente executivo da BioNTech, Ugur Sahin, havia anunciado que a vacina desenvolvida pela empresa em parceria com a Pfizer teria eficácia de 70% a 75% contra a variante indiana.

“Tivemos a chance de testar nossa vacina contra mais de 30 variantes do vírus. Ela se mostra eficaz contra as mutações até agora”, disse Sahin. Os testes mais recentes, segundo ele, haviam se concentrado nesta variante indiana.



A diretoria regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) também havia informado na quinta-feira que as vacinas contra a Covid-19 utilizadas na Europa, inclusive a da Pfizer/BioNTech e a da AstraZeneca/Oxford, “parecem capazes de proteger de todas as variantes que estão circulando e causando preocupação”.

Com informações de Folhapress e Agência Brasil

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