Executores da morte de advogado que desaparece em Sete Lagoas vão a Júri popular nesta quinta

Foto: Policia Civil Divulgação

Os irmãos Jean Fagundes Néris e Júnio Marcos Fagundes Néris vão a júri popular nesta quinta-feir (29). Eles são acusados de serem os executores da morte do advogado Juliano César Gomes, de 37 anos, em maio do ano passado. O julgamento será realizado no Tribunal do Júri de Sete Lagoas, na região Central do Estado. Eles vão ser julgados por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e ainda pelo roubo do cartão e do celular da vítima.

Os irmãos confessaram o assassinato e apontaram como mandante do crime o amigo da vítima, o advogado Thiago Fonseca Carvalho, de 34 anos.

De acordo com o assistente de acusação que representa a família da vítima, Eugênio Barroso, todos estão confiantes que os envolvidos responderão pelo crime. “A acusação está muito confiante na condenação dos executores do crime. Há vasta prova que os incriminam, além de eles terem confessado, na delegacia e na presencia de um advogado, a autoria do delito, indicando, inclusive, o local onde o corpo estava,” pontuou.

Mais envolvidos

No dia 6 de abril deste ano, Thiago  Fonseca Carvalho, de 34 anos, foi indicado para ser julgado por meio de júri popular. No entanto, ele recorreu. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) ainda avalia a proposta.

Ainda é réu no processo Marcos Antônio Alves Néris, pai dos homens apontados como executores. Ele responde por ocultação de cadáver e resistência à prisão.

 

Relembre o caso 

Juliano César Gomes desapareceu no dia 21 de maio e avisou para a família que iria a um encontro. O advogado não retornou para casa, no bairro Floresta, região Leste de Belo Horizonte.  A família de Juliano iniciou a procura. Buscas foram realizadas.  O corpo do homem foi encontrado no dia 8 de junho, em Funilândia, na região Central do Estado.

Segundo a polícia, o crime foi planejado dias antes pelo advogado Thiago Fonseca, que era amigo da vítima. Isso porque Juliano havia sido arrolado como testemunha de defesa em um processo em que Thiago era réu. Por isso, uma “queima de arquivo” é a linha de investigação que a polícia trabalha.

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