Pedreiro fingia ser policial para conquistar mulheres e entrar em bares em Minas

Material falso foi apreendido pela corporação — Foto: Divulgação/ Polícia Civil

Um pedreiro, de 43 anos, suspeito de se passar por policial civil para praticar ‘estelionato amoroso’, foi localizado com diversos itens falsos, como distintivo e arma, em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, nesta quarta-feira (15). Pelo menos três pessoas teriam sido vítimas do homem, que praticaria o crime há pelo menos cinco anos.

De acordo com a Polícia Civil, a investigação teve início há um mês, assim que a corporação recebeu uma denúncia sobre o caso. Os agentes apuraram que o indivíduo tentava conquistar pessoas – o chamado estelionato amoroso – e também entrar em estabelecimentos sem realizar pagamentos ao fingir ser um profissional da segurança pública.

Aparato falso

Para entregar credibilidade, ele tinha camisetas com identificação da PCMG, um simulacro de arma de fogo (ou seja, uma réplica), um distintivo, algemas e uma carteira funcional falsificada do Estado do Mato Grosso. Conforme a delegada responsável pelo inquérito, Juliana Fiúza, o homem relatou ter comprado o material “na internet” e confessou que usava a carteira falsa.

Flagrado com uniforme

O suspeito foi localizado nesta quarta após uma ‘campana’ feita pela corporação na rua da casa do homem para o cumprimento do mandado de busca e apreensão liberado pela Justiça.

“Identificamos ele usando a roupa da PCMG. Ele saiu de casa vestido com ela. A foto do WhatsApp dele é ele vestido com a blusa da PCMG e o distintivo”, completou a delegada. Todo o material foi apreendido. No local, a companheira do suspeito declarou que morava com ele há cerca de cinco anos e, nesse período, “sempre acreditou que ele fosse policial”.

Vai responder por crimes

Em seguida, o pedreiro foi conduzido à delegacia de plantão da cidade, onde prestou depoimento e foi liberado. O suspeito, que é natural de Valadares, poderá responder pelos crimes de estelionato e por usar insígnias públicas para obter vantagem ilícita. Outros crimes não estão descartados e a investigação vai continuar.

VIARedação
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