Varíola dos Macacos: Minas investiga casos suspeitos em BH e Ouro Preto

Ao todo, Estado tem três casos suspeitos e um quarto que já foi descartado, de um policial penal que morreu em Uberlândia

Infectados por varíola dos macacos ficam com corpo cheio de feridas — Foto: CDC/Brian W. J. Mahy/Agência Brasil/Reprodução

Belo Horizonte investiga o seu primeiro caso suspeito de monkeypox, a chamada varíola dos macacos. A informação foi confirmada na noite desta quarta-feira (15) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), que também apura uma suspeita da doença em Ouro Preto, na região Central do Estado. Com isso, Minas Gerais totaliza três casos suspeitos, sendo o último deles em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro.

De acordo com a pasta, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS-Minas) ainda não confirmou nenhum caso em Minas Gerais, mas quatro suspeitas já foram notificadas. Mais cedo, o Ministério da Saúde descartou o vírus da varíola como a causa da morte de um policial penal de Araguari, também no Triângulo.

“O caso descartado foi notificado em Uberlândia. O paciente veio a óbito em 11/06/22. Esse caso foi descartado laboratorialmente por meio do Método PCR em Tempo Real, no qual o resultado foi ‘Não detectável para variola'”, destaca a SES-MG por meio de nota.

Ausência de histórico de viagens ao exterior

A secretaria informou ainda que, dos quatro casos suspeitos notificados até agora, nenhum deles teve histórico de deslocamentos ou viagens para o exterior. “Dentre os contatos próximos, ainda não há nenhum caso sintomático. A SES-MG e as secretarias municipais estão investigando os casos, monitorando os contatos próximos e fazendo as recomendações necessárias”, completa.

A pasta ainda está finalizando uma nota orientativa aos municípios. O documento detalhará os métodos de identificação dos casos e de recolhimento de amostras para serem analisadas pela Fundação Ezequiel Dias (Funed).

Como é a transmissão

Para aumentar a incerteza a respeito dessa doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não sabe qual a fonte de infecção nos casos relatados. No entanto, segundo informa o Instituto Butantan, já é possível detalhar como a doença tem se espalhado entre os humanos. Confira como ocorre essa transmissão:

  • Contato com com gotículas expelidas por alguém infectado (humano ou animal);
  • Contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis.

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