Eleições: com ânimos exaltados, ‘não provocar’ evita violência, diz especialista

Ânimos ficaram exaltados na Praça da Liberdade após provocações entre eleitores de Lula e Bolsonaro — Foto: Fred Magno / O TEMPO

O Brasil vive um dos momentos políticos mais polarizados desde a redemocratização. Prova disso são os resultados das urnas no segundo turno das eleições para presidente da República. A diferença entre o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o segundo colocado, Jair Bolsonaro (PL), foi a menor da história.

Após o resultado do pleito, ocorrências foram registradas envolvendo agressividade entre eleitores dos políticos que rivalizaram o pleito. Consultado pela reportagem, o especialista em segurança Jorge Tassi afirma que “não provocar” é a melhor forma de evitar violência.

“Não é um jogo de rivalidade, não é um Atlético e Cruzeiro”, diz em referência ao maior clássico estadual. “Não é uma brincadeira. Amanhã você tem que viver. O único orgulho que podemos ter é que o processo democrativo aconteceu”, prosseguiu Tassi.

Jorge Tassi também afirmou ser preciso “discutir a política de armas no Brasil”. Entre as sugestões do especialista, está a criação de um novo referendo para avaliar a opinião da população sobre o tema.

No governo Bolsonaro, o número de licenças para uso de armas cresceu 473,5%, conforme dados do Anuário de Segurança Pública.

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