Fazendeiro é preso por porte ilegal de arma de fogo em Santana do Riacho

Na última segunda-feira (24), um fazendeiro foi preso por porte ilegal de arma de fogo em Santana do Riacho. A prisão foi realizada após a verificação de uma denúncia anônima repassada à guarnição PM do Grupo Especial de Policiamento Ambiental – GERAM 1.4, do Batalhão de Policiamento Ambiental – BPMMAMB/PMMG.

De acordo com a denúncia, o indivíduo estaria realizando pesca predatória e caça de animais silvestres na região do rio Cipó e estaria com a posse de materiais utilizados nessas práticas. Ao chegarem na fazenda, os policiais fizeram contato com o suspeito, que negou que estivesse realizando caça ou pesca predatória e informou que já havia acionado a polícia militar em várias ocasiões para verificar indivíduos que se aproximavam de sua propriedade com a intenção de pescar e caçar na região. Ele informou ainda que possuía uma arma de fogo para a proteção da fazenda contra tais indivíduos.

Os policiais questionaram se ele estava de posse de armas de fogo na fazenda e ele confirmou que sim, e que possuía registro. No entanto, durante a vistoria, acompanhados pelo proprietário, os policiais escutaram um barulho semelhante a algo pesado sendo lançado na vegetação, vindo dos fundos das edificações da fazenda próximo à vegetação no entorno. O barulho chamou a atenção dos militares, momento em que aproximou-se o caseiro da propriedade, o qual estava com comportamento inquieto, chamando a atenção e levantando a suspeita de que estivesse acobertando algo ilegal.

Diante do barulho suspeito e do comportamento do caseiro, os policiais realizaram vistoria na vegetação nos fundos de um quarto de depósito, onde localizaram uma espingarda marca CBC, calibre .22. Em continuidade à vistoria, localizaram também na vegetação nos fundos da casa ocupada pelo caseiro, outra espingarda marca Rossi, de calibre aparente .28.

O fazendeiro foi preso por porte ilegal de arma de fogo e encaminhado à delegacia para esclarecimentos. O caso segue sendo investigado pelas autoridades.

VIARedação
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