A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (17) para que as plataformas de redes sociais enviem uma lista completa com os nomes e dados de identificação dos seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro. O pedido inclui empresas como Instagram, LinkedIn, TikTok, Facebook, Twitter e YouTube.
Além disso, a PGR também solicitou que as empresas enviem a “integralidade das postagens” de Bolsonaro relacionadas a assuntos como eleições, urnas eletrônicas, Tribunal Superior Eleitoral, Supremo Tribunal Federal e Forças Armadas. O órgão deseja ter acesso a informações como quantidades de visualizações, curtidas, compartilhamentos, comentários e outras métricas relacionadas.
O pedido foi feito no âmbito do inquérito que investiga os suspeitos de incitarem os atos ocorridos em 8 de janeiro em Brasília. O ministro Alexandre de Moraes é o relator da investigação e incluiu Bolsonaro no inquérito após uma publicação feita pelo ex-presidente em seu perfil no Facebook.
A inclusão de Bolsonaro na investigação foi solicitada pelo Ministério Público Federal (MPF), que argumentou que a publicação do ex-presidente questionando a regularidade das eleições poderia configurar uma incitação pública à prática de crime. A PGR apoiou a inclusão e afirmou que é importante obter dados concretos para uma análise objetiva do alcance das mensagens e manifestações de Bolsonaro nas redes sociais.
Bolsonaro já prestou depoimento à Polícia Federal no caso, alegando que a publicação foi feita por engano e que não tinha interesse em compartilhar o material em questão. A solicitação da PGR busca embasar a análise das mensagens e vídeos publicados pelo ex-presidente, levando em consideração o contexto dos atos violentos ocorridos em 8 de janeiro.
Agora, caberá ao STF decidir sobre o pedido da PGR e determinar as medidas a serem tomadas em relação aos dados e postagens de Bolsonaro nas redes soc
