Celular de jovem estuprada em BH teve tentativas de transações durante o crime

O paradeiro do celular da jovem estuprada após um show de pagode em Belo Horizonte, na madrugada do último domingo (30 de julho), ainda é um mistério para a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Além do item não ter sido encontrado com o homem de 47 anos preso suspeito de ter cometido o estupro, um extrato bancário da jovem mostra duas tentativas de compra no cartão durante o crime. Ainda, na madrugada dessa segunda (31 de julho) outra tentativa foi notificada.

Os prints foram feitos pela irmã mais velha da vítima, que pediu anonimato. De acordo com ela, as tentativas ocorreram às 3h52 e às 3h57 da madrugada de domingo (31). Nesse mesmo horário, a jovem já estava sendo carregada nas costas pelo suspeito de estuprá-la.

“O celular da minha irmã está sumido. Não sabemos se foi o estuprador ou se foi o motorista de aplicativo, mas, não achamos que foi o estuprador, porque as tentativas de compra ocorreram no momento em que ele a carregava ou já estava com ela no campo. Esse celular pode ter sido pego antes disso”, conta a irmã.

Família cobra PCMG sobre suspeita sobre motorista de app

A suspeita da família sobre o motorista cresceu após o homem, segundo a irmã, não ter comparecido na delegacia para depor.  “O motorista foi intimado pela polícia para prestar depoimento e não foi. Não se sabe o motivo dele não ter comparecido, mas ele simplesmente não foi. Estamos achando que alguma coisa ele quer esconder”, questiona. A familiar desconfia se a irmã não foi dopada dentro do veículo. “(O motorista) pode ter dopado ela, como vamos saber? Por que não apareceu ainda?”, questiona. A jovem fez exames toxicológicos no hospital Odilon Behrens. O resultado ainda não foi divulgado.

Tentativas de pagamentos no cartão continuam

Ainda, na madrugada dessa segunda-feira (31 de julho), uma nova tentativa de pagamento foi realizada pelo telefone. “Na segunda (31/7), 3h da manhã, tentaram fazer outro pagamento. Onde ele está? É um iphone 11, não é tão difícil de procurar”, diz a irmã.

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