Pai da médica Juliana Pimenta afirma que ela foi torturada e clama por justiça

O pai da médica Juliana Pimenta, Samir Sagi El-Aouar, fez um emocionado desabafo sobre a morte de sua filha, que foi encontrada morta em um quarto de hotel em Colatina, Espírito Santo. A psiquiatra de 39 anos estava no local com seu marido, de 44 anos, e o motorista do casal, de 52 anos, que estão presos preventivamente.

Samir relata que foi o próprio suspeito que informou a morte da filha, de forma fria e cínica, ao telefone. Ele acredita que as palavras do suspeito indicam que Juliana pode ter sofrido agressões antes de falecer.

O pai da médica afirma que o relacionamento da filha com o suspeito era abusivo e que desde 2019 ocorreram episódios que levantaram suspeitas, como uma parada cardiorrespiratória relatada pelo suspeito, que teria quebrado sete costelas de Juliana durante a massagem cardíaca.

O cirurgião Samir El-Aouar também revela que Juliana apresentava ferimentos graves, incluindo marcas de injeções, hematomas no rosto, aspiração de substâncias pela traqueia e sinais de asfixia, segundo o IML.

O velório e enterro de Juliana foram realizados no domingo, em Teófilo Otoni, com a presença de muitas pessoas emocionadas. Samir faz um apelo contra a violência contra as mulheres e clama por justiça no caso, acreditando que a polícia fez um excelente trabalho e espera que o suspeito seja punido adequadamente.

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