
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) conduz uma operação que mira empresários do setor de mineração, suspeitos de participação em um esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro em Belo Horizonte e Coronel Murta, no Vale do Jequitinhonha.
Segundo o MPMG, o grupo empresarial é um dos principais distribuidores de feldspato no Brasil, possuindo até uma jazida própria para extração mineral. No entanto, diretores desse grupo são investigados por possíveis omissões de impostos, acarretando um prejuízo aos cofres públicos estimado em mais de R$ 14 milhões.
A Operação Fel de Minas executou 13 mandados de busca e apreensão na capital e na região do Vale do Jequitinhonha, visando quatro indivíduos e nove empresas.
Além das irregularidades fiscais, os investigadores apuraram um suposto esquema de “blindagem patrimonial”, envolvendo a compra de imóveis por empresas em nome de diversas pessoas.
A ação conjunta, conduzida pelo MPMG, Polícia Civil e Secretaria de Estado da Fazenda, faz parte do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira). A operação conta com a participação de seis promotores de Justiça, três delegados, 25 investigadores e 30 auditores fiscais da Receita Estadual.
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