Acusados de matar advogado e concretar corpo em MG são condenados

Foto: Arquivo pessoal

Dois dos cinco acusados no assassinato do advogado criminalista Alexandre Mauro Barra, que foi morto e teve o corpo concretado em dezembro de 2022 em Montes Claros, no Norte de Minas, foram condenados na madrugada desta sexta-feira (17). Os outros três envolvidos seguem presos e aguardam um julgamento de recurso no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) que vai definir o futuro do processo (relembre o caso no fim da matéria).

O julgamento, realizado no Fórum Gonçalves Chagas, começou às 10h30 desta quinta-feira (16) e só terminou por volta das 4h desta sexta (17). Edson Gonçalves de Assis e Thiago Silva Vieira foram condenados às seguintes penas:

Alexandre Mauro Barra, de 34 anos, desapareceu no dia 13 de dezembro de 2022, mesmo dia em que foi morto. O corpo dele foi encontrado no dia 19 de dezembro, enterrado e concretado no quintal de uma casa no bairro Independência, em Montes Claros.

Segundo a investigação da Polícia Civil, Alexandre foi atraído por um amigo para uma emboscada armada em um imóvel no bairro Carmelo. Chegando na casa, Alexandre e o amigo foram rendidos por um criminoso, mas essa ação já estava combinada previamente entre os suspeitos. Os criminosos colocaram um pano na cabeça da vítima, colocaram um cinto no pescoço de Alexandre e o enforcaram.

Após ser morto, Alexandre teve seu corpo arrastado para o andar de baixo da casa, colocado no porta-malas de um carro e levado para outro imóvel, onde foi enterrado e concretado. Além dos sinais de enforcamento, a perícia encontrou ferimentos causados na cabeça após a morte da vítima.

A motivação do crime seria agiotagem. Segundo os investigadores, Alexandre emprestava dinheiro para o amigo com juros de 10% a 20% e o amigo, por sua vez, repassava o valor para outras pessoas a juros de 40%. Depois, o suspeito convenceu os outros a ajudarem-no a cometer o crime para, assim, receberem descontos na dívida.

VIARedação
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