Candidatos disputam 255 vagas para carreiras policiais da PCMG

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Divulgação/PCMG

Mais de 45 mil aspirantes à carreira policial concluíram, neste domingo (26/1), a 1ª fase do concurso público para ingresso nos quadros da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Os candidatos, que hoje fizeram provas de conhecimento objetivo, disputam no total 255 vagas, distribuídas entre os cargos de delegado (54), investigador (165), médico-legista (10) e perito criminal (26).

A chefe da PCMG, delegada-geral Letícia Gamboge, expressou a satisfação com a ampliação e consequente fortalecimento dos quadros policiais da instituição. “Com o ingresso desses 255 novos policiais, nós teremos o reforço das nossas equipes operacionais e, com isso, a possibilidade de uma melhor prestação de serviços a todos os mineiros”, exaltou Gamboge.

Para a diretora da Academia de Polícia Civil (Acadepol), delegada-geral Yukari Miyata, “Esse é um momento de grande importância não só para os candidatos, que se dedicaram e esforçaram, mas também para a instituição e para a sociedade que poderá contar com profissionais dedicados e compromissados com a população”.

O concurso é executado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com apoio da Acadepol.

Dia de provas

Nessa primeira fase, as provas do concurso foram aplicadas em faculdades, universidades e escolas de Belo Horizonte, distribuídas em todas as regiões da cidade.

No período da manhã, os candidatos aos cargos de delegado, médico-legista e perito criminal realizaram as provas em 15 locais distintos. A tarde foi reservada para os inscritos ao cargo de investigador, distribuídos em 52 unidades.

De acordo com o chefe da Divisão de Recrutamento e Seleção da Acadepol, delegado Robson Silva de Aguiar, o certame contou com um número expressivo de candidatos, o que demandou um grande esforço da instituição para o bom andamento do concurso. “As provas ocorreram dentro da normalidade planejada”, acrescentou.

Expectativa dos candidatos

Desde o início da manhã, os candidatos aguardavam ansiosos pela abertura dos portões e início das provas.

A bacharel em Direito Natália Abrantes, de 30 anos, contou que tem como objetivo profissional fazer parte da Polícia Civil, motivo pelo qual se inscreveu para os cargos de delegado e investigador. Segundo a candidata, ela sempre quis fazer esse concurso. “Já estou me preparando há mais ou menos dois anos. É o meu sonho fazer parte da gloriosa PCMG e acredito que chegou a minha hora”, disse.

O engenheiro Wesley Izael, de 33 anos, veio de Governador Valadares para disputar uma vaga de perito e revelou que essa não é a primeira vez que presta concurso para a Polícia Civil. “Já tem tempo que venho tentando; no último concurso mesmo eu fiquei por duas questões. Dessa vez eu me preparei melhor para conseguir essa vitória”, ressaltou o candidato.

Já a pediatra Karen Anry, de 34 anos, disse que se interessou pelo concurso após conhecer o trabalho desempenhado por uma amiga que atua como médica-legista na instituição. “De uns tempos pra cá, tenho pegado mais casos de abuso infantil, questão de alguns casos de infanticídio, então me interessou muito essa área [medicina legal]”, destacou.

Efetivo institucional

Cerca de 1500 policiais e servidores administrativos da PCMG foram mobilizados para acompanhar a execução das provas, em espaços internos e externos, com prestação de serviço datiloscópico e em atividades de inteligência e operacional.

Sob a coordenação da Acadepol, atuaram no concurso a Superintendência de Informações e Inteligência Policial (Siip), a Corregedoria-Geral de Polícia Civil, a Coordenação de Recursos Especiais (Core), a Coordenação Aerotática (CAT), o Instituto de Identificação de Minas Gerais (IIMG), a 2ª Delegacia de Polícia Centro e a Assessoria de Comunicação (Ascom).

Também atuaram as equipes dos departamentos especializados da capital: DHPP, Denarc, Depatri, Dema, Defam, Deccof, Deictran e Deoesp.

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