Morre recém-nascido abandonado em lote no interior de Minas após ataque de cães

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Foto reprodução

Faleceu nesta quarta-feira (23) o recém-nascido encontrado em estado grave após ser abandonado em um lote vago e atacado por cães na cidade de Angelândia, no Vale do Jequitinhonha. A morte foi confirmada pela Prefeitura Municipal, que emitiu nota lamentando a perda e destacando que providencia o translado do corpo de Belo Horizonte, onde o bebê estava internado, para Angelândia, onde será realizado o funeral.

A criança, que foi resgatada no último sábado (19), estava internada no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, após sofrer mutilações provocadas pelos animais — a orelha e o pé esquerdo foram totalmente arrancados, e parte do pé direito também foi lesionada. O bebê foi transportado à capital em estado gravíssimo pela aeronave Arcanjo 06 do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).

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Segundo a prefeitura, estão sendo tomadas medidas emergenciais de assistência social, saúde e educação para prevenir que casos como este se repitam. “Reiteramos nosso compromisso com a proteção da infância e adolescência em nosso município, e estamos colaborando ativamente com as autoridades competentes para que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados”, diz a nota.

Casal suspeito tem prisão preventiva decretada

A Justiça de Minas Gerais converteu em preventiva a prisão em flagrante de Waldecina Batista de Souza e Sebastião Gomes Pereira, acusados de omissão e abandono do recém-nascido. A decisão judicial reconhece o casal como coautor do crime, uma vez que tinham o dever legal de proteger a adolescente — mãe da criança — e o bebê.

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De acordo com o delegado do caso, o casal teria se omitido dolosamente, mesmo cientes da situação de risco extremo enfrentada pelo recém-nascido. A adolescente envolvida, filha do casal, teve sua apreensão determinada por ato infracional análogo à tentativa de homicídio qualificado. Por se tratar de menor de idade, o processo tramita em segredo de justiça.

A tragédia abalou a comunidade local e reacendeu o debate sobre a responsabilidade familiar e o abandono de incapaz em situações de extrema vulnerabilidade.

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