Na última quinta-feira (11/5), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) efetuou a prisão em flagrante de um homem de 36 anos, em Sabará, Região Metropolitana de Belo Horizonte. O indivíduo foi detido pelos crimes de ameaça, perseguição e tortura psicológica contra sua própria mãe, uma idosa de 70 anos.
A vítima procurou a 2ª Delegacia de Polícia Civil na cidade para relatar os constantes episódios de ameaças cometidos pelo filho. Segundo o relato da idosa, o homem exigia que ela cedesse sua suposta parte na herança familiar. Após o processo de inventário do marido da vítima, o suspeito passou a ameaçá-la, exigindo mais dinheiro referente à herança.
As investigações revelaram que o suspeito frequentemente visitava a residência da vítima para ameaçá-la, utilizando palavras agressivas e causando intenso terror psicológico. A idosa relatou aos policiais civis que chegou a evitar consumir alimentos que estivessem em locais acessíveis ao investigado, temendo ser envenenada.
“A vítima relata viver dias de muito terror, uma vez que seu filho profere xingamentos, injúrias e ameaças, chegando a ameaçar incendiar a casa em algumas ocasiões. Ontem (11/5), mais uma vez, o filho a ameaçou, exigindo sua herança futura, ou seja, aquela à qual ele terá direito apenas após o falecimento da mãe”, informou o delegado Davi Moraes Pinto.
Com base nas informações fornecidas, os policiais civis dirigiram-se à residência da vítima, porém, o suspeito já havia fugido. Após um rastreamento pelo bairro, ele foi localizado consumindo bebidas alcoólicas dentro de uma barbearia. O indivíduo foi conduzido à delegacia para os procedimentos legais e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional.
A prisão do homem representa um importante passo para garantir a segurança e o bem-estar da idosa, que vivia sob constante ameaça e sofrimento emocional causados pelo próprio filho. A Polícia Civil continuará as investigações para reunir provas adicionais e garantir que a justiça seja feita.
É essencial que casos de violência familiar sejam denunciados, pois somente com a ação das autoridades e o apoio da sociedade é possível combater tais abusos e garantir a proteção dos mais vulneráveis. A PCMG reforça que denúncias podem ser feitas de forma anônima por meio do telefone 181.
