Jovem morta e ex-namorado suspeito do crime são enterrados no mesmo cemitério, em Sete Lagoas

A jovem Marina Máximo, de 24 anos, morta a tiros pelo ex-namorado, foi enterrada na tarde desta terça-feira (18) no Cemitério Municipal Santa Helena, em Sete Lagoas, na Região Central de Minas Gerais. Cerca de uma hora depois do enterro da vítima, o suspeito do crime, Juliano Correa, de 37, foi sepultado no mesmo local.

O feminicídio aconteceu na tarde desta segunda-feira (17) na casa da jovem. O pai dela disse à Polícia Militar (PM) que o namoro durou quase 10 anos e que há cerca de uma semana o casal havia se separado.

A Polícia Civil informou nesta quarta-feira (19) que um inquérito foi instaurado pela delegada Maria Cordeiro, da Delegacia de Homicídios de Sete Lagoas. Segundo a corporação, ela já iniciou os trabalhos de investigação, mas não informou detalhes.

De acordo com o boletim de ocorrência, Correa foi até a casa de Marina e subiu ao segundo andar para conversar. O pai dela estava no andar de baixo e ouviu os disparos. Ele contou aos militares que, quando chegou ao quarto, viu a filha baleada e Correa com a arma na mão. O pai da vítima tentou desarmar o suspeito, mas não conseguiu.

Ainda conforme a PM, o pai pegou a filha baleada e desceu com ela. Outras duas testemunhas tentaram conversar com Correa, mas ele apontou a arma contra o próprio corpo e se matou.

O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tentaram socorrer a jovem, mas ela não resistiu aos ferimentos. Os dois morreram no local.

A arma do crime, uma pistola CZ calibre 635, e a moto do suspeito foram apreendidas. Conforme a registrado no boletim de ocorrência, a perícia constatou três tiros em Marina e três em Correa.

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