Foto: Ramon Bitencourt/O TEMPO
Procurado por estuprar uma jovem de 17 anos e participar de um roubo que deixou uma família inteira refém em Juatuba, na região metropolitana de Belo Horizonte, no último fim de semana, “Ben 10”, como é conhecido, foi morto na tarde desta quinta-feira (12) durante confronto com a Polícia Militar no bairro Boa Vista, na região Leste da capital.
Werderson Henrique Soares, de 29 anos, morreu na casa onde se escondeu nos últimos dias. Ele e os outros participantes do crime são membros de uma grande organização criminosa, de acordo com a PM. Ao todo, dois suspeitos foram presos por participação no roubo. Segundo a Polícia Militar, eles são Flávio Goulart, 18, preso nessa quarta-feira, e Guilherme Henrique Ribeiro dos Santos, 21. Este último foi preso na tarde desta quinta-feira e teria informado à PM o paradeiro do comparsa, Ben 10. Um outro integrante da organização, Cristian Stephen Machado dos Reis, 27, também foi preso por resistência ao tentar impedir que a PM entrasse na casa onde estava o suspeito do estupro.
Ao ser abordado, Ben 10, segundo a PM, utilizou uma arma de fogo para atacar os oficiais, momento em que foi alvejado. “Tivemos informações privilegiadas de que o Ben 10 estaria numa casa em Boa Vista. O Rotam entrou no imóvel e, imediatamente, deparou com o Ben 10 com arma em punho. Houve confronto, Ben 10 foi baleado, socorrido e morreu na UPA Leste. Todos negam que sabiam do estupro, porque quando forem para a cadeia, se forem para a cadeia, eles serão muito bem tratados lá, para não dizer o contrário. Mas enquanto um estuprava os outros dois roubavam os bens”, afirmou o tenente Felipe Caldeira.
Ainda segundo Caldeira, Ben 10 tinha vasta passagem pela polícia. “Já foi preso por homicídio, tem envolvimento com tráfico de drogas e foi solto recentemente, em outubro de 2019”, disse.
Os crimes aconteceram no último sábado (7), quando a família, que se preparava para jantar, foi abordada dentro de casa pelo três criminosos. As vítimas foram trancadas no banheiro e sofreram sessões de tortura psicológica, como contado por uma das vítimas ao O TEMPO.
Crueldade
O estupro da jovem de 17 anos foi feito com “requintes de crueldade”, de acordo com a Polícia Militar. Um dos envolvidos no crime contou aos militares que o criminoso chegou a se identificar para a vítima para que ela não o esquecesse.
Durante o estupro, Ben 10, que usava uma touca ninja, tirou o objeto que escondia seu rosto para que ficasse “marcado para sempre” na jovem: “Quero que você olhe para mim, olhe bem para os meus olhos e saiba que sou eu. Sou o Ben 10”, teria declarado o homem.
Os dois homens presos devem ser encaminhados ao sistema prisional ainda nesta sexta-feira (13).
Legítima defesa
A PM não informou se Ben 10 chegou a atirar contra os militares, mas disse que a legítima defesa é válida independentemente desse fato. “Quando um infrator aponta a arma na direção de militares, ele está praticando em tese o crime de homicídio tentado. A gente não tem que esperar eles atiraram contra nós para nós atirarmos de volta. Então após esse homicídio tentado em desfavor da guarnição, em legítima defesa a gente efetuou o disparo de preservação da vida”, afirmou o tenente Felipe Caldeira.
Foi pouco devia ter sofrido um pouquinho mais lá no cadeia depois de uns dez comer o rabo dele aí podia ter matado com ou sem legítima defesa isso e bicho né gente não coitada da moça vai ficar presa em perpétua pelo crime que o filho da puta fez com ela preço no seu interior no seu coração na sua mente ela nunca mais será a mesma parabéns pra polícia militar .estrupador desses não se trata de ter que ter uma legítima defesa pra matar não tinha de ser era lei achar e matar