O desespero de pequenos empresários forçados a fecharem as portas em Sete Lagoas

Rodrigo Miranda / Jhon Souza

Angustia, tristeza, incerteza e desespero, foi assim que os pequenos empresários Rodrigo Miranda e Jhon Souza, donos de barbearias em Sete Lagoas, se sentiram no último sábado (30), após decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais que deferiu o agravo impetrado pelo Ministério Público de Sete Lagoas, que obriga o município a seguir o Minas Consciente, programa do Governo do Estado.

Na última sexta-feira (29), através de Decreto, a Prefeitura de Sete lagoas havia aumentado a flexibilização do comércio, incluindo o Shopping. Além disso, as igrejas poderiam abrir caso o Plano de Funcionamento fosse aprovado (relembre). Mas no sábado (30), ocorreu uma reviravolta com a decisão da justiça, pois todos os comércios que estão na “Onda Vermelha” incluindo Design, Decoração, Duty free, Informática, comunicação não essencial, Jóias, bijuterias, Salões de beleza e estética não podem funcionar (relembre).

Em conversa com o site Tecle Mídia, Rodrigo contou como se sentiu após ficar sabendo da decisão judicial. “Estou muito tenso com essa notícia. Estávamos tentando colocar as coisas em dia e recebemos essa determinação para suspender as atividades novamente. Na D’uomini seguimos todas as medidas para garantir a segurança e saúde dos nossos colaboradores e clientes. Eu como profissional e empresário estou preocupado, hoje tenho sete colaboradores, ou seja, sete famílias dependem da D’uomini Barbearia”, diz o empresário desesperado com a atual situação.

Jhon também conversou com o site Tecle Mídia. “Fomos obrigados a fechar, pelo novo Decreto, mesmo seguindo as normas estabelecidas e até adotando medidas próprias de higiene, uma vez que era para ser uma crise de saúde, estamos vendo sim, uma crise política. De nenhuma forma fomos fiscalizados e não tivemos argumentos coerentes para o fechamento”, relata o empresário dono da Don Jhon Barber Shop, que possui dois colaboradores.




Por fim, os empresários relataram que esperam que medidas sejam tomadas rapidamente, “manter o comércio fechado, pagando aluguel e outros custos, por muito tempo, será complicado.”

Em uma entrevista a Rede Globo, no início da tarde desta terça-feira (02), o prefeito Duílio de Castro, informou que ainda não recorreu da decisão, mas irá recorrer.

VIARedação
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