Apesar de existir uma recomendação do estado, um decreto municipal e uma determinação da justiça, que obriga a cidade a seguir o Minas Consciente, alguns lojistas de Sete Lagoas, pelo segundo dia consecutivo, vão manter as suas lojas abertas em forma de protesto.
A microrregião de Sete Lagoas está na onda vermelha, onde somente os serviços considerados essenciais podem funcionar (entenda cada onda do programa). A atualização do programa foi divulgada na última quinta-feira (06), (relembre).
No sábado (08), um dia antes do dia dos pais, os lojistas da cidade, incluindo lojas do Shopping Sete Lagoas, abriram as suas portas e funcionaram normalmente, seguindo as recomendações de saúde para evitar a proliferação do coronavírus. (relembre)
“Realmente o comércio teve que abrir as portas, porque ninguém aguenta mais, nós sabemos que Sete Lagoas está com números confortáveis, então o comércio abriu com responsabilidade. As entidades de Sete Lagoas estão tentando conseguir um mandado de segurança, para o comércio continuar com as portas abertas”, afirma Geraldir Alves, presidente da CDL e lojista.
O site Tecle Mídia conversou com outros três lojistas e a declaração deles foram semelhantes, ambos afirmaram que precisam pagar as contas de água, luz, telefone, aluguel e principalmente os funcionários e não podem mais ficar com as portas fechadas.
Na manhã desta sexta-feira, 7, na Cidade Administrativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte, o secretário municipal de Administração, Fazenda, Planejamento, Comunicação e Tecnologia da Informação de Sete Lagoas, Ricardo Moura, e o procurador-geral do Município, Helisson Paiva, se reuniram com o subsecretário de Desenvolvimento Econômico do Governo de Minas, Douglas Augusto Oliveira Cabido, e com o chefe de gabinete do secretário de Estado de Saúde, João Márcio Silva de Pinho.
O objetivo dos dois encontros foi apresentar dados técnicos e argumentos que justifiquem reenquadrar a microrregião de Sete Lagoas na onda amarela do novo programa Minas Consciente.
