Kalil convoca vereadores e deve apresentar projeto de auxílio emergencial


(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)ali

O prefeito Alexandre Kalil (PSD) e pelo menos dois secretários devem receber nesta quinta-feira (15) os vereadores da capital para apresentarem uma ideia de projeto de lei que cria um auxílio emergencial na cidade.

O convite foi feito inclusive a parlamentares que estavam na lista de impedidos a comparecerem na sede do Executivo, na avenida Afonso Pena.

O benefício vai se chamar ‘Auxílio Belo Horizonte’. As partes envolvidas não confirmaram o valor que será pago, mas segundo apurou a coluna. há uma possibilidade do montante ser entre R$ 500 e R$ 600.

Durante reunião plenária da Câmara Municipal nesta quarta-feira (14), o líder de governo Léo Burguês (PSL) fez o convite a todos os 41 vereadores, o que gerou a surpresa de alguns. “Eu também vou poder ir?” questionou um parlamentar que foi respondido de forma positiva.

Tramitava no Legislativo um projeto apresentado por Bella Gonçalves (PSOL), Iza Lourença (PSOL), Duda Salabert (PDT), Bruno Miranda (PDT), Miltinho CGE (PDT) e Gilson Guimarães (Rede) que instituía uma renda emergencial de R$ 600 na cidade ao núcleo familiar cuja renda familiar mensal per capita seja de até R$ 178,00 e inscritas no CadÚnico e para aquelas identificadas pelo serviço socioassistencial.

A proposta assinada pelos parlamentares previa o pagamento do benefício por seis meses.

Após o início da tramitação, a liderança de governo costurou uma conversa entre os vereadores e o Executivo para que um projeto fosse apresentado sem vícios e dentro da possibilidade de caixa. O vice-líder de governo Bruno Miranda (PDT) disse ao Aparte que o projeto a ser apresentado pelo prefeito e secretários contempla, de certa forma, a pauta apresentada por ele e outros colegas na Casa e que a reunião deve ser na segunda ou terça-feira.

Já o líder de governo Léo Burguês disse à coluna que haveria um encontro apenas com os líderes de bloco e bancadas no Legislativo para discutir sobre o assunto, mas após pedidos de alguns vereadores, sugeriu que o encontro fosse feito na sede da prefeitura e com a presença de Alexandre Kalil.

Sem querer antecipar valores e por quanto tempo o benefício será pago, Léo Burguês afirmou apenas que o governo tem se esforçado para conseguir chegar nos R$ 600 propostos pela Câmara Municipal.

Em agosto do ano passado, ainda na legislatura anterior, a Câmara Municipal rejeitou um projeto que autorizava a prefeitura a “complementar renda mínima emergencial e temporária à proteção social de grupos vulneráveis da população e trabalhadores da economia informal, da economia popular solidária e trabalhadores das artes e da cultura, radicados em Belo Horizonte”.

A proposta permitia a espécie de um “auxílio emergencial” na cidade. À época, parlamentares alegaram que a proposta apresentada por membros da esquerda tinha teor eleitoreiro e só criava ilusão para a população.

Aparte procurou a prefeitura, que disse que o projeto está em elaboração e será apresentado ao Legislativo e à imprensa assim que finalizado.

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