Família de fisiculturista sete-lagoano assassinado espalha outdoors na Grande BH e cobra justiça às vésperas de mais um júri

Família de fisiculturista sete-lagoano assassinado espalha outdoors na Grande BH e cobra justiça às vésperas de mais um júri

‘Clamamos por justiça’, diz mensagem em outdoor em Contagem, na Grande BH — Foto: Dênio Pontelo/Arquivo Pessoal

Às vésperas de mais um julgamento do processo que apurou a morte de Allan Guimarães Pontelo, a família do fisiculturista assassinado em uma casa noturna de Belo Horizonte novamente espalhou outdoors por ruas de Contagem, na Região Metropolitana.

“Clamamos por justiça”, diz a mensagem nos painéis.

O crime aconteceu no dia 2 de setembro de 2017, na boate Hangar 677, no bairro Olhos D’Água, na Região Oeste de Belo Horizonte.

A Polícia Militar foi chamada ao local porque o jovem, de 25 anos, estaria portando drogas. Contudo, o corpo apresentou sinais de violência, e um amigo relatou agressões. Parentes afirmam que Allan foi espancado pelos seguranças e negam que os entorpecentes fossem dele.

Fisiculturista Allan Pontelo foi morto em setembro, após confusão em boate em Belo Horizonte — Foto: Reprodução/Facebook

Desta vez, sentam-se no banco dos réus Fabiano de Araújo Leite e Delmir Araújo Dutra. De acordo com a assessoria do Fórum Lafayette, o julgamento está agendado para o dia 6 de dezembro, no I Tribunal do Júri.

“A expectativa é que aconteça da mesma forma que aconteceu nos júris anteriores, que os responsáveis sejam punidos para dar uma resposta final a esse caso”, disse o advogado da família da vítima, Geraldo Magela de Carvalho Lima.

Já foram condenados pelo crime os seguranças Carlos Felipe Soares e William da Cruz Leal, que pegaram 15 anos de prisão. A Justiça também condenou Paulo Henrique Pardim de Oliveira a 11 anos de reclusão.

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