Jovem que cometeu ataque em escola de MG havia publicado ameaça de massacre

Jovem que cometeu ataque em escola de MG havia publicado ameaça de massacre — Foto: Redes Sociais / Reprodução

O adolescente de 14 anos responsável pelo ataque na Escola Profissional Dom Bosco, em Poços de Caldas, que causou a morte de um rapaz e feriu outros três nessa terça-feira (10 de outubro), já havia ameaçado o massacre. Segundo o delegado da Polícia Civil, Cleyson Brene, responsável pelo caso, o menino admitiu que publicou uma foto em rede social de ódio à escola, ameaçando invadir e atacar.

O jovem contou que, depois que a imagem começou a circular pela comunidade escolar, ele apagou a postagem. Mesmo assim, os estudantes relacionaram, imediatamente, o ataque desta terça à publicação. A imagem, publicada nos stories do instagram, dizia: “como eu odeio vocês, odeio essa cambada de ‘zé povinho’, odeio aquelas línguas soltas, eu odeio… eu quero fazer vocês sofrerem, quero fazer vocês me pagarem (eu vou)”.

Os detalhes do caso foram divulgados em coletiva de imprensa realizada na Escola Profissional Dom Bosco na manhã desta quarta-feira (11 de outubro). Ainda de acordo com o delegado Brene, o menino que cometeu o ataque, tendo escolhido as vítimas “aleatoriamente”, não fazia parte do radar de risco do Ministério da Justiça, que conta com banco de dados de possíveis ameaças.

Perícias foram realizadas no quarto do jovem e cadernos de anotações e gravuras foram apreendidas para investigação do caso. O celular do adolescente também foi apreendido e desbloqueado. Todos os grupos de conversa e todas as redes sociais do menino foram identificados e estão sendo analisados pela polícia.

“Ao que tudo indica, por enquanto, trata-se de um caso isolado. Ele não estava no radar do Ministério da Justiça. Estamos trocando informações com a rede de inteligência e o Ministério sobre as redes sociais, os grupos, as postagens, mas não foram identificados ainda elementos de destaque nesse sentido”, explicou Brene. Mesmo assim, o adolescente admitiu que havia publicado uma ameaça de massacre antes do ataque dessa terça (10 de outubro).

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