Travesti é assassinada em possível crime ligado ao tráfico de drogas em Belo Horizonte

IML Belo Horizonte — Foto: Danilo Girundi/TV Globo

Uma travesti de 30 anos foi morta na madrugada desta quarta-feira (18 de outubro) na rua Padre Eustáquio, no bairro Carlos Prates, região Noroeste de Belo Horizonte. O crime foi na trincheira do elevado Castelo Branco. Testemunhas disseram à polícia que ouviram apenas “um grito e um disparo”.

Quando militares chegaram ao local, já encontraram a travesti morta. O local onde ocorreu o crime é conhecido como ponto de prostituição. A vítima não portava nenhum documento, mas foi identificada pelo nome social e pelo primeiro nome de registro por pessoas que a conheciam.

A polícia acredita que o crime pode ter ligação com o tráfico de drogas. Segundo informações, quatro homens estavam em um Fiat Palio que estacionou na rua Tremedal e três desceram a pé. O trio encontrou com duas travestis, houve um desentendimento entre eles e os suspeitos mandaram que uma travesti saísse do local. A outra, que ficou, foi alvejada por um único disparo no lado esquerdo do peito e morreu.

Os suspeitos voltaram a pé para a rua Tremedal, onde o motorista aguardava os comparsas. Segundo a PM, os autores podem ser do aglomerado “Buraco do Peru” e teriam uma ordem do tráfico de drogas para o homicídio. A polícia não localizou a travesti que estava com a vítima antes do assassinato e também não encontrou os suspeitos.

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