Tia que engravidou aos 61 anos realiza sonho da sobrinha de ser mãe; deu à luz

Keila havia congelado embriões para realizar o sonho. Ela conseguiu! – Foto: TV Anhanguera

Aos 61 anos, essa tia engravidou para poder realizar o sonho da sobrinha, que queria ser mãe mas não podia engravidar. Apesar de ter sido uma gestação de risco, e a fecundação ocorrer no último óvulo, o bebê nasceu e está super bem. Sonho concretizado!

Eleusa Aparecida de Lacerda, moradora de Palmeiras, Goiás, foi barriga solidária do sobrinho-neto Isaac. A sobrinha e empresária Keila Aparecida da Silva de Sá, casada com o também empresário Elias José Sardinha de Sá, tem uma alteração no útero e não é capaz de gerar uma criança.

Aos 38 anos, ela congelou seis embriões com o objetivo de conseguir uma barriga solidária na família. No último dia 6 Isaac veio ao mundo, com 49 centímetros e pesando 2,2 quilos. “Não é fácil o processo, tanto para ela [tia], quanto para nós [casal], e sem ela a gente não conseguia ter esse bebê”, disse Keila em entrevista à TV Anhanguera.

Nasceu saudável

O sonho felizmente se concretizou com Isaac vindo ao mundo graças à tia, que mesmo em meio ao risco, topou realizar o sonho da sobrinha.

E foi só emoção no hospital no dia em que a criança nasceu.

“Isaac nasceu super bem. É um bebê que nasceu chorando alto, com o Apgar, que é a notinha do nascimento, maravilhosa, e com exame físico perfeito”, disse Guilherme Vilela, pediatra que recebeu o bebê.

Após ser examinada, a criança foi colocada em contato com Keila e Elias, os pais biológicos.

Nos primeiros três meses de vida, a recomendação médica é que Isaac não tenha contato com a tia-avó.

Condição impediu

O sonho da vida de Keila era ser mãe, mas um problema a impedia.

Segundo o ginecologista Leonardo Alves Ferreira, a empresária tem os ovários perfeitos e os óvulos, fertilizados com o sêmen do esposo, formam embriões.

Assim, congelar os embriões era o caminho para que o casal conseguisse realizar o sonho.

Amor de tia

Eleusa é viúva e nunca foi mãe, mas ao ouvir o pedido da sobrinha, aceitou na hora.

Como tem idade acima do permitido pelo Conselho Federal de Medicina, ela precisou passar por um processo burocrático.

Durante um tempo, eles conversaram com médicos, advogados e psicólogos.

Depois de comprovar que estava saudável e apta a receber os embriões, o processo foi realizado em um laboratório especializado.

No último momento

Mas as coisas, de início, não saíram como a família queria.

A primeira e a segunda transferência foram negativas, sem sucesso.

“Tivemos quatros embriões excedentes congelados e por decisão da família e da parte técnica optamos por descongelar esses embriões”, explicou o ginecologista.

No último embrião a notícia boa veio. O procedimento deu certo e Keila pode realizar o sonho. A família cresceu!

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