As obras do aeródromo Campo de Bagatelle, localizado em Sete Lagoas, foram oficialmente iniciadas, trazendo um investimento significativo de R$ 100 milhões para a região Central de Minas Gerais. André Pompeu dos Santos, diretor de Desenvolvimento e sócio da Aurea Finvest, que está à frente do projeto, informou que as obras começaram no início deste mês, após um atraso devido às chuvas de janeiro.
O projeto do aeródromo inclui um condomínio de casas fly-inn, onde as residências possuem hangares integrados, facilitando o acesso direto às aeronaves. A construção do aeródromo também contempla uma pista de pouso de 1.400 metros, um hangar FBO para serviços de base fixa, e outras infraestruturas necessárias para suportar operações aéreas.
Estima-se que as obras da primeira fase sejam concluídas em agosto deste ano, permitindo as primeiras operações de pousos e decolagens. Durante o pico das obras, entre abril e maio, espera-se que cerca de 200 pessoas estejam empregadas no local.
O aeródromo não apenas servirá à aviação executiva da região, mas também aliviará a demanda por infraestrutura aeronáutica na Região Metropolitana de Belo Horizonte, oferecendo uma alternativa ao fechamento do Aeroporto Carlos Prates e à saturação do aeroporto da Pampulha.
Este empreendimento faz parte de um projeto maior de desenvolvimento imobiliário, que inclui o condomínio residencial fly-inn e o complexo logístico e industrial Eco 238, este último já em operação e hospedando empresas internacionais como a italiana Ompi e a suíça DSM Firmenich. O projeto representa um ecossistema de desenvolvimento que promete impulsionar significativamente a economia local em Sete Lagoas.
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