Um homem suspeito de arrastar e estuprar uma idosa de 61 anos no bairro Tirol, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, foi preso pela Polícia Civil nesta segunda-feira (28 de abril). A confirmação da autoria do crime, registrado no início do mês, se deu por meio de um teste de DNA.
Segundo a delegada Larissa Mascotte, a idosa relatou que caminhava quando foi abordada por um homem extremamente violento. Ela foi agredida e levada para os fundos de um imóvel.
“Esse homem mandou que ela tirasse as roupas e ameaçou atirar. Durante o crime, o celular da vítima tocou e ele, novamente, ameaçou matá-la caso ela não desligasse o aparelho. A vítima foi brutalmente estuprada e espancada. O homem mordeu todo o corpo dela”, contou a delegada.
Após o crime, o suspeito roubou o celular da vítima. A idosa procurou imediatamente uma delegacia para denunciar o estupro. “Trabalhamos por vários dias para identificar a autoria. Quando chegamos até um suspeito, mostramos a foto para a vítima, mas ela afirmou que não tinha 100% de certeza”, explicou Larissa Mascotte.Teste confirma autoria
Diante da dúvida apresentada, a Polícia Civil coletou material genético do suspeito e comparou com o que foi colhido da vítima no dia do crime. “Houve correspondência total entre os dois perfis genéticos, confirmando a autoria do crime”, afirmou a delegada.
O suspeito tem passagens pela polícia por diversos crimes e, segundo a delegada, vem sendo preso e solto há 20 anos. “As passagens são por roubo, tráfico de drogas, ameaça, lesão corporal, dano e outros. Conseguimos cumprir o mandado de busca e prisão nesta segunda-feira e esperamos que ele fique preso por mais tempo.”
A identificação do agressor por meio do DNA só foi possível porque a vítima não se higienizou após o crime. “Orientamos que vítimas de violência sexual procurem imediatamente um hospital de referência e não tomem banho antes do atendimento, pois quanto mais rápido forem à unidade, maiores são as chances de coleta de vestígios”, completou a delegada.
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