Policiais de Sete Lagoas e BH fecha rinha com 59 galos e prende 50 pessoas em Paraopeba

Foto: Divulgação?

Uma rinha montada na zona rural de Paraopeba, na Região Central de Minas, foi fechada no final da manhã deste sábado (08) por uma operação da Polícia Militar do Meio Ambiente. Foram detidas 50 pessoas, entre organizadores, treinadores e apostadores. Acondicionados em gaiolas, 58 galos que seriam usados nos combates foram apreendidos e um corpo de ave foi encontrado.

De acordo com o comandante da operação, o tenente Rômulo Morati, da Companhia de Meio Ambiente, uma denúncia anônima orientou os militares ao local onde a rinha estava sendo realizada e 15 militares de Belo Horizonte e de Sete Lagoas foram mobilizados para a operação. Por volta das 11h, o local foi encontrado, cercado e os participantes detidos. “O organizador disse que arrendou esse sítio e cobrava R$ 50 para que as pessoas assistissem às lutas. Lá dentro, segundo os próprios frequentadores, as apostas eram livres, feitas por cada um deles”, afirma.

A estrutura encontrada pela polícia era grande. A rinha possuía boxes de onde as aves partiam para se confrontar. Foram apreendidas também biqueiras de metal, usadas para tornar os golpes de esporas e bicos mais profundos e com maior poder dilaceração. Os suspeitos serão encaminahdos para adelegacia da Polícia Civil de Sete Lagoas.

De acordo com o comandante da operação, os responsáveis pelas rinhas e galos serão multados em R$ 1.700 pelo ato de maus tratos, acrescido de R$ 900 por animal envolvido, chegando a R$ 53.100. Já a pena prevista pela Lei de Crimes Ambientais determina que praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos leva a pena de detenção, de três meses a um ano, e multa. A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.

VIARedação
FONTEEstado de Minas
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