A pandemia do novo coronavírus faz com que diversos eventos tradicionais de Sete Lagoas, Minas, Brasil e todo mundo deixem de acontecer, decretos municipais e estaduais, com o objetivo de conter a disseminação do vírus, proíbem a aglomeração de pessoas. Com isso, a tão querida festa centenária de Santa Helena e Santa Cruz, que ocorre em Sete Lagoas, não será diferente, deixará de acontecer pela primeira vez em sua história.
Hoje, sábado (02), aconteceria a tradicional manifestação religiosa das Guardas de Congo e Moçambique que levariam a bandeira de Santa Helena do Casarão (Praça Tiradentes), em uma procissão rumo ao alto da Serra. Amanhã, domingo (03), seria o encerramento da festa, com missas e movimentos de barraquinha.
Na foto que ilustra essa reportagem, da família Preisser, é possível observar que a festa sempre levou a família sete-lagoana para o ponto mais alto da cidade.
No dia 9 de abril, através da portaria nº 22, a Secretaria Municipal de Saúde determinou a suspensão de utilização da Serra de Santa Helena para a prática de atividades de esportes e lazer coletivas ou individuais que gerem aglomeração de pessoas. Logo em seguida, a Guarda Municipal fechou o acesso total ao alto da serra. (relembre)
História:
Embora a data oficial de Santa Helena seja 18 de Agosto, a festa de Santa Helena e da Santa Cruz é um evento de destaque nas manifestações religiosas, populares e folclóricas da região. Santa Helena foi quem encontrou a verdadeira cruz de Cristo.
A manifestação religiosa e cultural existe desde o início do arraial que deu origem à cidade. Com a participação das Guardas de Congo, Moçambique, que partem em procissão, do centro da Cidade carregando a bandeira em culto à Santa, sentido à capela de Santa Helena no alto da Serra.
Durante a semana, reza do terço às 19:00, missas às 19:30, apresentações e barraquinhas de comidas típicas.
