Morre Rita Lee, a rainha do Rock nacional, aos 75 anos

Morreu nesta terça-feira, 9/5, Rita Lee, uma das maiores cantoras do Brasil. A rainha do Rock nacional lutou contra um câncer de pulmão que enfrentava desde 2021.

Cantora, compositora, atriz, escritora e ativista, Rita nasceu em 31 de dezembro de 1947 em São Paulo. Caçula de três irmãs, seus pais eram filhos de imigrantes americanos e italianos. O sobrenome Lee foi uma homenagem do pai ao general confederado norte-americano Robert E. Lee.

Poliglota (ela falava português, inglês, francês, italiano e castelhano), Rita Lee chegou a iniciar o curso de Comunicação Social na USP, em 1967, mas o largou logo no primeiro semestre.

Na infância, teve aulas de piano com Magdalena Tagliaferro, famosa pianista brasileira e francesa. Mas foi durante a adolescência que o interesse pela música começou e ela compôs sua primeira canção. Quando jovem, foi muito inspirada por nomes como Beatles, Elvis Presley, Carmen Miranda, João Gilberto e Maysa.

Assim, em 1963, ao lado de duas amigas, criou o Teenage Singers. Com o tempo, o trio se juntou ao grupo masculino Wooden Faces, formando o Six Sided Rockers, que chegou a gravar duas músicas em estúdio.

Após a saída do grupo em 1972, se juntou com Lúcia Turnbull e formou As Cilibrinas do Éden. Depois de uma única gravação ao vivo, as duas desistem da dupla e formam a banda Tutti Frutti com Luis Sérgio Carlini e Lee Marcucci, entre outros. Em 1975, é lançado Fruto Proibido, disco com sucessos como “Agora Só Falta Você”, “Esse Tal de Roque Enrow” e “Ovelha Negra” e que se tornou um clássico do rock brasileiro, vendendo mais de 200 mil cópias na época. Assim, nasce o apelido de “Rainha do Rock Brasileiro” para Rita Lee.

Rita Lee conheceu Roberto de Carvalho, seu esposo, no fim da década de 70. Os dois foram grandes parceiros musicais e juntos, tiveram três filhos, BetoAntônio e João.

Rita Lee, que sempre teve vontade de ser atriz, também atuou ao longo da sua carreira. Ela participou dos filmes “As Amorosas” (1968) e “Os Paqueras” (1969) e esteve presente na produção das trilhas sonoras de “O Cangaceiro Trapalhão” (1983), “A Partilha” (2001), “Se Eu Fosse Você” (2006) e “Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’Roll” (2006).

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