Família de jovem diagnosticado com MAV na coluna faz vaquinha para auxiliar na recuperação

Dois dias após cirurgia Marlon já não conseguia se movimentar do pescoço para baixo

Marlon Moura dos Santos, um assistente contábil de 26 anos, teve sua vida drasticamente alterada no início deste ano após ser diagnosticado com uma Malformação Arteriovenosa (MAV) na coluna cervical. Essa condição o levou a perder os movimentos do pescoço para baixo em questão de meses. Agora, a família está buscando apoio financeiro através de uma vaquinha online para ajudar a cobrir as despesas enquanto Marlon se recupera.

A esposa de Marlon, Yandra Michaelle Moreira dos Santos, de 25 anos, compartilha como tudo começou: “No início do ano, ele começou a sentir certa dificuldade no lado direito do corpo, incluindo o braço, e uma diminuição de força. No entanto, devido à correria do dia a dia, ele não deu muita importância.”

Em abril, Yandra descobriu que estava grávida do segundo filho do casal, que já é pai de Nicolas, de três anos. A partir desse momento, Marlon decidiu procurar um médico, com a esperança de estar totalmente recuperado até o nascimento do bebê. “Ele achava que era algum desgaste ou algo do tipo. No entanto, durante uma visita ao posto de saúde, a médica identificou uma mancha na coluna cervical e nos encaminhou para um neurologista”, explicou Yandra.

Após uma ressonância magnética, os médicos diagnosticaram Marlon com uma Malformação Arteriovenosa (MAV) na coluna cervical. Yandra disse que “a equipe explicou que isso poderia ser uma condição genética que se manifestou apenas agora, ou algo adquirido. A expectativa dos médicos era de que ele passasse por um procedimento simples para corrigir o problema e depois levasse uma vida normal, o que infelizmente não ocorreu.”

Após a cirurgia, Marlon começou a apresentar uma progressiva piora nos sintomas. Dois dias após o procedimento, ele já não conseguia movimentar o pescoço para baixo. Uma nova ressonância revelou um edema no local da cirurgia, que bloqueou a comunicação entre a medula espinhal e o cérebro de Marlon, deixando-o temporariamente tetraplégico.

Para alcançar uma recuperação completa, Marlon começou a receber tratamento fisioterapêutico. “Vemos resultados, mas ainda temos um longo caminho pela frente. Atualmente, o movimento do braço já retornou quase 100%. Ele também consegue movimentar as duas pernas, mas ainda não tem força para se levantar”, disse Yandra.

Até o momento, Marlon não conseguiu se afastar pelo INSS, e Yandra, que trabalhava como consultora de amamentação, teve que interromper suas atividades para cuidar do marido. A família enfrenta dificuldades financeiras desde o diagnóstico e a subsequente piora de Marlon. Uma vaquinha online foi iniciada para ajudar a cobrir as despesas da família e já arrecadou R$ 2.894, pouco mais da metade da meta de R$ 5 mil.

Aqueles que desejarem ajudar podem fazer doações de qualquer quantia através deste link. A família de Marlon está profundamente grata por qualquer apoio e solidariedade recebidos durante este período desafiador.

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