Eco238, em Sete Lagoas, está com 60% da capacidade ocupada

Área de 4,4 milhões de metros quadrados, com valor geral de vendas (VGV) estimado em R$ 120 milhões, é um projeto desenvolvido pela Aurea Finvest | Crédito: Divulgação/Eco238

Se para muitos o ano começa após o Carnaval, para o loteamento industrial Eco238, o ano começou mesmo em janeiro. Com ocupação dentro do esperado, o loteamento em Sete Lagoas, na região Central, fechou já em 2024, três novos contratos com empresas que escolheram o complexo industrial para se instalarem. 

Railoc, Sete Lagos Transportes e Santa Helena Galpões adquiriram terrenos de 20 mil a 25 mil metros quadrados. Com os novos ocupantes, o número de empresas no Eco238 passa para nove. A área de 4,4 milhões de metros quadrados, com valor geral de vendas (VGV) estimado em R$ 120 milhões, é um projeto desenvolvido pela Aurea Finvest, empresa de desenvolvimento imobiliário com atuação em diversas regiões do País.

Dos 600 mil metros quadrados oferecidos na primeira fase do loteamento, cerca de 60% já foram comercializados e ainda há disponíveis 270 mil metros quadrados. A única já em operação é a italiana Ompi, indústria de embalagens farmacêuticas. Para maio deste ano, está previsto o final das obras de instalação da HLM Nutrição Animal, que gerará para a região cerca de 200 empregos diretos. Quem conta os detalhes é o diretor de desenvolvimento e sócio da Aurea Finvest, André Pompeu.

Outras três empresas também têm início de obras previstas para 2024: Greencar, Vimaster e MMW&A. A Medcom completa o grupo de empresas que já adquiriram terrenos no loteamento industrial. 

A chegada das novas empresas mostra que o complexo tem se caracterizado com uma vocação para o setor logístico, uma vez que já abriga empresas do setor e de galpões de armazenamento. Entretanto, o espaço também abriga indústrias de outras áreas.

Pompeu explica que o próprio empreendimento tem aberto novas oportunidades de negócio. “A Railoc, por exemplo, é uma empresa de locação de equipamentos para construção civil, com um gama diversa de equipamentos. Então, ela percebendo que aquela região vai passar por um grande movimento de obras, também garantiu sua presença lá”, exemplificou.

As nove empresas do local devem gerar, pela expectativa do diretor, cerca de 1.500 empregos diretos nos próximos três anos na região.

Empresas italianas são apostas para 2024

Em setembro do ano passado, executivos da Aurea Finvest apresentaram o loteamento industrial para empreendedores das cidades italianas de Milão, Turim, Pádua e Roma. A empresa acompanhava a comitiva do governador Romeu Zema (Novo) pela Itália, que tinha como objetivo principal a atração de investimentos e o estímulo de parcerias de negócios. 

Os resultados da empreitada são esperados para este ano. “Devemos colher os frutos da viagem este ano. Principalmente, por conta da cadeia de fornecedores da Iveco. Já que ela (Iveco) tem o projeto de trazer estes fornecedores para Sete Lagoas”, comenta o diretor.

As negociações estão em andamento. “Estamos evoluindo as tratativas com a Iveco e a Investminas no sentido de dar todo o suporte para a chegada e implantação dessas empresas. Não temos o papel apenas de vender o terreno”, comenta.

Isso porque o loteamento industrial é vizinho da fabricante italiana de veículos pesados, e da Ambev. Proximidade que pode ser um atrativo para os fornecedores das duas empresas.

Várias frentes de relacionamentos estão abertos para propiciar oportunidades a médio e longo prazo, não só com os italianos, mas com vários setores e a quem se interessar.

André Pompeu | Crédito: Divulgação/Eco28

Cidade possui ponto estratégico e vantagens competitivas

O diretor e sócio da Aurea Finvest, André Pompeu, valorizou e ressaltou a cidade de Sete Lagoas, localizada a 80 quilômetros de Belo Horizonte, como um dos principais polos industriais de Estado. E elencou vantagens do Eco 238: “A topografia é plana, há pouca necessidade de supressão vegetal, temos flexibilidade quanto ao tamanho do terreno e o apoio do município”, comentou.

Ele conta que o empreendimento tem tido total apoio dos órgãos municipais, no sentido de acelerar a implantação das empresas. “A alta velocidade na aprovação dos projetos, amparada pela adesão do município ao decreto de liberdade econômica, proporcionou uma celeridade importante. Em menos de um ano, a HLM (Nutrição Animal) comprou o terreno, executou as obras e vai começar a operar”, ponderou. 

Ele defende que a celeridade é de suma importância para o industriário. “Nessas empresas, a primeira pergunta que eles fazem e querem saber é o dia que elas começam a operar. O apoio municipal é de muito valor”, comenta. 

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