Motoristas começam a retornar após paralisações; Turi Sete Lagoas pede subsídio de R$ 1 milhão ao município

Imagem registrada no momento da paralização

Na noite desta sexta-feira (09), os motoristas do transporte público pararam suas atividades, gerando preocupações entre os passageiros. No entanto, seguindo orientações do gerente da empresa, os veículos estão gradativamente retornando às ruas. A paralisação ocorreu devido à empresa ter pago apenas 40%. 

Conforme apurado pelo Tecle Mídia, para contornar a situação e não precisar ter aumentos nos valores da passagem, a Turi solicitou um subsídio de R$1 milhão de reais ao prefeito, visando suprir as necessidades financeiras da empresa. O valor atualmente cobrado pelo transporte público e o número de passageiros pagantes não são suficientes para cobrir os custos com os salários, manutenção dos veículos e outras despesas operacionais.

Diante dessa realidade, a empresa optou por pagar apenas 40% dos salários dos funcionários, comprometendo-se a quitar o restante até o dia 14. Em uma entrevista concedida ao Tecle Mídia, o gerente da Turi ressaltou que a Prefeitura foi informada sobre a situação, porém, até o momento, não adotou nenhuma medida para solucionar o impasse.

“A operação já está praticamente normalizada. A operação vai se normalizar. E realmente, infelizmente, é ineficiência do poder público, eles não tomaram as providências no momento correto”, afirmou o gerente da Turi à Tecle Mídia.

Nota da Prefeitura:

A respeito da manifestação dos motoristas da concessionária do transporte público urbano Turi ocorrida na noite desta sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024, no Terminal Urbano de Passageiros, a Prefeitura de Sete Lagoas informa que não foi comunicada nem pelo sindicato da categoria e nem pela empresa, e que não há qualquer dívida entre o Município e a concessionária.

Ressalta ainda que, a princípio, se trata de uma relação privada, entre empresa e funcionários, que alegam não terem recebido o salário integral até o momento. Há que se considerar, no entanto, que se trata de um serviço essencial à sociedade, não podendo, portanto, ser interrompido.

A Guarda Civil Municipal (GCM) acompanha a manifestação para a segurança dos funcionários e dos usuários do sistema.

A Prefeitura de Sete Lagoas informa ainda que o contrato vigente será analizado pela Procuradoria Geral do Município na próxima quinta-feira, 15 de fevereiro, e que tomará as medidas cabíveis em caso de descumprimento do contrato.

Prefeitura de Sete Lagoas
9 de fevereiro de 2024

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