Às vésperas de mais um julgamento do processo que apurou a morte de Allan Guimarães Pontelo, a família do fisiculturista assassinado em uma casa noturna de Belo Horizonte novamente espalhou outdoors por ruas de Contagem, na Região Metropolitana.
“Clamamos por justiça”, diz a mensagem nos painéis.
O crime aconteceu no dia 2 de setembro de 2017, na boate Hangar 677, no bairro Olhos D’Água, na Região Oeste de Belo Horizonte.
A Polícia Militar foi chamada ao local porque o jovem, de 25 anos, estaria portando drogas. Contudo, o corpo apresentou sinais de violência, e um amigo relatou agressões. Parentes afirmam que Allan foi espancado pelos seguranças e negam que os entorpecentes fossem dele.
Desta vez, sentam-se no banco dos réus Fabiano de Araújo Leite e Delmir Araújo Dutra. De acordo com a assessoria do Fórum Lafayette, o julgamento está agendado para o dia 6 de dezembro, no I Tribunal do Júri.
Já foram condenados pelo crime os seguranças Carlos Felipe Soares e William da Cruz Leal, que pegaram 15 anos de prisão. A Justiça também condenou Paulo Henrique Pardim de Oliveira a 11 anos de reclusão.