Secretário de saúde presta esclarecimentos a vereadores, na Câmara

Secretário de Saúde

O Núcleo de Voluntários de Combate ao Câncer foi homenageado na Câmara Municipal durante reunião Especial realizada na última semana. A fundadora Meirilene França Silva recebeu Moção de Congratulação proposta pelo vereador Zé do União (PSL) e aprovada por unanimidade em Plenário.

Na sequência o secretário municipal de Saúde, Magnus Silva, ocupou a tribuna da Câmara para atender convocação dos vereadores Pr. Alcides (PP), Gilson Liboreiro (PHS) e Milton Martins (PSC) que fizeram questionamentos diversos.

Pr. Alcides, por exemplo, quis saber sobre número de procedimentos realizados pelo município e da demanda a ser atendida. O secretário, munido de um detalhado relatório, apresentou um número de 28 mil atendimentos realizados no período que varia entre maio e junho. Só em tratamento de radioterapia foram aproximadamente 21 mil procedimentos.

Magnus disse que está próximo de o Hospital Nossa Senhora das Graças ter um tomógrafo, que hoje não tem. O vereador reconheceu o trabalho e afirmou que “tem sido feito o que é possível”. Sobre a convocação, o parlamentar esclarece que é “competência nossa solicitar dos gestores que nos façam saber a real situação para que possamos informar melhor a população”.

Por fim, Pr. Alcides questionou sobre medidas efetivas para melhorar o atendimento e também minimizar as negativas da capital em receber pacientes. Magnus revelou que estão acontecendo reuniões com gestores próximos para que os próprios municípios possam absorver parte dos atendimentos antes de encaminhar pacientes para outras cidades. O secretário classificou como “favoráveis as reuniões que estão sendo feitas”.

Já Gilson Liboreiro questionou sobre os altos índices de judicialização da saúde. O vereador refletiu que o problema “é questão de falta de recurso, falta de gestão da saúde, ou são os dois”? Liboreiro questionou sobre a falta de exames como endoscopia, colonoscopia e de catarata. “O município realizou 600 cirurgias de catarata em um mutirão recente”, disse Magnus.

Depois dos esclarecimentos Gilson reafirmou “que estamos aqui para ajudar”. Para concluir ele pediu atenção especial para os casos de leishmaniose porque “muitas famílias não têm condições para arcar com vacinas”, pediu.

Milton Martins cobrou a participação da Câmara nas negociações de contratualização do município com o Nossa Senhora das Graças. “Queria saber também a demanda real e a participação do município porque a demanda é sempre maior e precisamos saber”. A fala do vereador faz referência ao déficit mensal de R$ 350 mil aproximadamente do hospital.

O presidente Caramelo (PRB) reforçou com o gestor para que a Câmara seja inserida. Como em outras oportunidades, Ismael Soares (PP) reanimou seus esforços para que todos os municípios do entorno sejam envolvidos em negociações para contribuírem e não deixar o fardo só para o município polo, que é Sete Lagoas.

Crítico frequente da administração do Estado pela falta de repasse aos municípios, Marcelo Cooperseltta (MDB) se assustou ao ouvir do secretário que gira em torno de R$ 90 milhões a dívida só com a saúde de Sete Lagoas. “Estamos cobrando o que é nosso. Isso tem que ser divulgado”, bradou.

Do alto de mais de 30 anos de medicina, Dr. Euro disse que “tem várias dificuldades, o pensamento não é tão simplista como se parece. Uma delas é o que o Marcelo falou com relação a falta de repasses”. A vereadora Gislene (PSD) também fez seus apontamentos em relação ao processo seletivo para Agente de Endemias e foi prontamente respondida que haverá nova seleção.

VIARedação
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