Polícia prende suspeito de ter matado mulher ao lado da Igreja de Santa Antônio em Sete Lagoas

A vítima era muito querida por diversas pessoas na região central da Cidade.

A Polícia Civil de Sete Lagoas, através da Delegacia de Homicídios, autuou em flagrante delito o suspeito D.M., 24 anos, pelo homicídio de Claudiene Campos Machado, 29 anos, ocorrido na noite de terça-feira (14/07), na Praça Santo Antônio, no Centro de Sete Lagoas (relembre).

O homem foi preso pela Polícia Militar, após um intenso rastreamento. Segundo a PM, os militares receberam informações que o suspeito do crime estaria em um sítio, próximo a uma bomba do SAAE, localizada na rua Manoel Amâncio, no bairro Jardim Arizona. Diante das informações, os militares deslocaram até a localidade e visualizaram o autor em uma estrada de terra da localidade, foi realizada a abordagem.

Inicialmente o autor negou qualquer envolvimento com o crime. Entretanto, após ser indagado sobre o crime, o autor afirmou que havia cometido o homicídio e descreveu os detalhes.

Segundo ele, ele e a vítima estavam fazendo o uso de entorpecentes (crack), próximo da paróquia de Santo Antônio, quando iniciaram uma discussão, após discordância sobre a partilha de uma determinada quantidade da droga, os dois ficaram com os ânimos alterados e iniciaram uma briga, quando em determinado momento o autor desferiu diversos socos na vítima. Em consequência desses socos, ela caiu ao solo inconsciente, em ato contínuo, e mesmo diante de tais circunstâncias, o autor segurou a cabeça da vítima e bateu diversas vezes no chão.


Após o fato, o autor evadiu do local, porem permaneceu na região central até a parte da manhã, quando deslocou por volta das 06:00 até a localidade onde foi localizado pelos militares.

Com ele, foi localizado duas blusas de frio, que segundo ele, estava vestido no momento do fato, sendo um agasalho de frio na cor vermelha, com escritas na manga direita e um suéter com capuz na cor semelhante ao um lilás com marrom.


Durante as diligências a procura do autor, também foi abordado o J.V.M.B, supostamente companheiro da vítima, e qualificado como suspeito no citado crime. Este relatou que não estava se relacionando afetivamente com a vítima há aproximadamente 3 dias. Ele ainda relatou que viu a vítima na companhia do autor por diversas vezes na área central antes do assassinato. Além disso, no momento em que os fatos ocorreram, esse estava na área central nas proximidades da Lagoa Paulino, momento em que ficou sabendo por terceiros que sua companheira teria sido vítima de homicídio e que chegou a ir ao local informado, onde o corpo estava, porém, quando chegou no local o corpo já havia sido encaminhado ao IML.

Todos os envolvidos são pessoas que estão em situação de moradores de rua.

 

Matéria atualizada às 19h22

VIARedação
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1 COMENTÁRIO

  1. Sete Lagoas não tem serviço social atuante! Essas pessoas não tem.para onde ir. Existe um local de nome “Projeto Acolher” que não tem a menor condição física de receber qualquer ser humano. Um local.praticamente abandonado, teto caindo, parte elétrica comprometida (A qualquer momento pode acontecer um curto e incendiar o local) , banheiros não funcionam e vazam água 24hs, mau cheiro, lugar sujo, escorpioes, ratos e baratas, e não existe qualquer ação social para que essas pessoas possam permanecer nesse local. É desumano. A cidade tambem nao conta com qualquer local onde os viciados em.drogas possam receber atendimento. Então, aos que criticam os cidadãos de bem que fazem por esses seres humanos que se encontram nessa situação de completo abandono nas ruas, deveriam se preocupar em buscar soluções palpáveis e concretas para solucionar esse problema, já que é direito do cidadão e dever do município. Sem falar empresários que só pensam em sugar dinheiro público e que criticam quem realmente faz algo p mudar essa realidade.

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