Confusão em ‘boate’ de Sete Lagoas envolveu policial penal, garota de programa e funcionários do local

Imagens registradas pelo sistema de segurança do local

Uma confusão em uma boate envolvendo um policial penal e uma garota de programa terminou com um funcionário baleado. O fato aconteceu na noite de terça-feira (16) na região central de Sete Lagoas.

No boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar consta as duas versões do crime.

A primeira dos funcionários da casa (Gerente e Porteiro) que disseram que o policial estava no local fazendo uso de bebida alcóolica, e que em certo momento começou a discutir com a garota, sacado a arma e efetuado o disparo de arma de fogo. Ainda conforme consta no BO, em seguida, o policial teria apontado a arma para o funcionário, atirado na mão esquerda, quando entraram em luta corporal e outros tiros foram disparados.

Já o Policial Penal contou que estava no local como cliente e que iniciou uma discussão com uma das garotas e, durante esse evento, os funcionários da casa começaram a discutir com ele e partiram para cima tentando agredi-lo. Que neste momento sacou a arma de fogo para se proteger, mesmo assim eles não recuaram e o agrediram até tomar o armamento. Ele ainda informou que os disparos foram acidentais.

A Polícia Militar foi acionada e recolheu a arma de fogo que está em situação regular, com 13 cartuchos intactos no carregador e um deflagrado. A perícia foi acionada e realizou os trabalhos de praxe, apreendendo um cartucho deflagrado caído ao solo e localizando dois possíveis danos provocados por disparos nas paredes da boate.

O policial foi encaminhado para a unidade de saúde com ferimentos na cabeça e na face, assim como o gerente da boate com uma lesão na mão. Ambos foram medicados e liberados.

Os três envolvidos (policial penal, gerente e porteiro da boate) foram encaminhados para a Delegacia. A ocorrência foi registrada como homicídio tentado, lesão corporal, agressão e ameaça.

Ainda de acordo com a PM o local possui câmeras de monitoramento que podem ter registrado toda a ação. As imagens deverão ser analisadas pela Polícia Civil.

VIARedação
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