Garota perde 20 kg e não consegue se sentar após estupros do pai, em Minas

Adolescente foi encaminhado a abrigo (Imagem ilustrativa) Foto Foto: Pixabay

Uma menina de 13 anos de idade emagreceu 20 quilos e fica frequentemente impedida de se sentar por causa de estupros constantes praticados pelo pai dela, de 35 anos. O suspeito confessou o crime e foi preso nesta quinta-feira (18), em Uberaba, no Triângulo Mineiro.

A vítima contou à Polícia Militar, que a mãe dela saia de casa com os irmãos mais novos para que o pai pudesse cometer o crime. De acordo com o boletim de ocorrência, a menina contou que a mulher ainda grita na rua que não é para os vizinhos incomodarem o marido. O suspeito cometia os crimes e ameaçava de morte a adolescente caso ela contasse para alguém.

A Polícia Militar foi acionada por membros do Conselho Tutelar da cidade, no Hospital Escola de Uberaba. O conselho tinha recebido denúncia de que a vítima era estuprada e ameaçada pelo pai. Quando foram ouvir a menina, ela não conseguiu se sentar e contou que o suspeito tinha feito sexo anal com ela e que estava machucada.

O conselho já tinha identificado que uma vítima tinha mudado o comportamento na escola e perdido cerca de 20 quilos. A menina disse que não sabia se estava grávida, pois o pai abusava dela sem o uso de preservativo. Ela confirmou que ele a ameaça frequentemente para que ela não conte sobre os estupros.

Os militares foram até a casa do suspeito que confessou o crime e disse que não sabia a última vez que tinha abusado da filha. Já a mãe da adolescente disse não ter conhecimento dos crimes.

A vítima passou por uma série de exames médicos e foi encaminhada a uma casa de acolhimento até que seja analisada a possibilidade dela ficar com outros familiares maternos. O suspeito foi levado para a Delegacia de Polícia Civil junto com a ocorrência.

A Polícia Civil informou que “a mãe da adolescente e o homem, de 35 anos, foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Plantão, onde foram ouvidos e liberados pela Autoridade Policial. A PCMG instaurou inquérito policial para apurar os fatos. A investigação, sob sigilo, está a cargo da Delegacia de Orientação e Proteção à Família do município “.

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