Mineira grávida de bebê com ‘meio coração’ pede ajuda para tratamento do filho

Théo ainda não nasceu, mas já trava uma difícil batalha pela vida. Diagnosticado com uma síndrome rara, que o faz ter apenas “metade do coração”, o menino precisará de diversos tratamentos e cirurgias para sobreviver. Mas, o hospital que atualmente tem a maior taxa de sobrevivência em casos semelhantes, é particular e a família não tem condição financeira para o custeio.

Por isso, a jovem Larissa Gouvêa Santana, de apenas 19 anos, clama por ajuda. Natural de São João del Rey, na região central de Minas Gerais, e grávida de sete meses, ela conta sobre o drama que enfrenta. Ainda nos primeiros meses de gestação, o bebê foi diagnosticado com Hipoplasia do Coração Esquerdo (SHCE).

A doença interrompe o fluxo sanguíneo pelo lado esquerdo do órgão, fazendo com que parte do coração não se desenvolva. “Significa que o lado esquerdo do coração do Théo não se desenvolve e, por isso, ele só tem o lado direito, meio coração”, explica a mãe.

Para conseguir sobreviver, o bebê precisa de ao menos três grandes cirurgias – uma na primeira semana de vida, outra entre 2 e 4 meses, e a última por volta dos 3 anos de vida. Conforme informa Larissa, em Belo Horizonte, o Hospital Biocor oferece o tratamento pelo SUS. “No entanto, como ainda é de forma experimental, a taxa de sucesso é de apenas 35%”, detalha.

Em São Paulo, o Instituto do Coração (Incor), do Hospital das Clínicas, também realiza as cirurgias de forma gratuita. Mas, segundo ela, a taxa de sobrevivência é de 60%. O desejo da família é que Théo seja tratado no Hospital Beneficência Portuguesa, também na capital paulista.

“É uma síndrome rara, e o bebê não pode ser operado em qualquer hospital. No Beneficência tem um médico que tem uma técnica específica para solucionar a anatomia da síndrome. Lá é o melhor, com taxa de sucesso de 91%”, contou a mineira.

O tratamento na rede particular custa entre R$ 1 milhão e R$ 3 milhões, incluindo as taxas de internação e outros serviços. Neste primeiro momento, a família tenta arrecadar R$ 100 mil para custear a primeira cirurgia. Por isso, fez uma vaquinha online para conseguir o dinheiro. Até o momento, pouco mais de R$ 17 mil foram doados.

Quem quiser ajudar o Théo pode acessar este link.

 

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FONTEO Tempo
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