Encenação da Paixão de Cristo na Igreja São José revolta católicos

Grupo de fiéis se revolta após espetáculo promovido pelo Grupo ‘Nova Arte Jovem’ usar cobra viva e dança sensual

Homem percorre a igreja dançando com uma cobra nos ombros

Um trecho da encenação da Paixão de Cristo, realizada na segunda-feira Santa (11/04), na Igreja São José, em Belo Horizonte, tem causado revolta entre os frequentadores da histórica Paróquia. Na cena, um homem, vestido com trajes da dança do ventre, sobe no altar segurando uma cobra viva e praticando dança sensual.

Em uma carta assinada por um dos fiéis, que circula nas redes sociais, ele chama a apresentação de “um ostensivo desrespeito ao altar, à igreja, ao ambiente e aos fiéis católicos” e afirma que será realizado um “ato público de desagravo em frente ao santuário”.

Outras mensagens que circulam com o conteúdo acusam a Paróquia de ter adotado uma postura “petista” nos últimos anos e fazem comentários críticos sobre a peça, o uso de cobra viva e utilização de atores que seriam gays.

 

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Nova Arte Jovem

O grupo de teatro responsável pela montagem da peça atua há mais de 20 anos e já encenou diversas passagens bíblicas em diferentes espaços da capital mineira e do interior do Estado. Neste ano, só durante a Semana Santa, também se apresentaram nas Igrejas Nossa Senhora das Dores e da Boa Viagem, com a montagem “As 7 Dores de Maria”.

A reportagem de O TEMPO procurou o grupo e a Paróquia da Igreja São José, mas ainda não tivemos retorno.

A Arquidioce de Belo Horizonte, mencionada na carta, afirma que “O Santuário São José não é administrado pela Arquidiocese de BH. A Igreja, desde antes da criação da Arquidiocese, é administrada pela Congregação dos Padres Redentoristas”.

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