Sete Lagoas recebe Festival Paralímpico e incentiva esporte para pessoas com deficiência

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) promoveu, na manhã do último sábado, 24, o já tradicional Festival Paralímpico, que é realizado anualmente desde 2018. O evento deste ano, que faz parte das celebrações pelo Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21 de setembro) e pelo Dia Nacional do Atleta Paralímpico (22), ocorreu em mais de 80 cidades brasileiras, inclusindo Sete Lagoas.

Por aqui, o ginásio coberto Dr. Márcio Paulino recebeu mais de 50 crianças e adolescentes de 8 a 17 anos dos mais diversos tipos de deficiência em três modalidades: atletismo, bocha paralímpica e vôlei sentado. Segundo a a coordenadora do evento em Sete Lagoas, Ana Leonídia, os objetivos do evento são disseminar o envolvimento paralímpico e fazer com que as crianças e adolescentes com qualquer tipo de deficiência se sintam estimuladas a praticar esporte. “Isso é fantástico, pois fazemos tudo de forma muito lúdica, como uma grande brincadeira. Eles gostam muito”, disse.

“E eu vi que a prática do esporte melhorou muito meu físico, minha saúde, e me abriu portas. Hoje faço faculdade de Educação Física e ganhei prêmios em vários campeonatos. Incentivar essas crianças a praticar esporte, que antes pra mim era coisa apenas de televisão, algo longe, hoje vejo que estamos abraçando essa oportunidade e vejo o quanto fez bem pra mim”, conta o atleta paralímpico cadeirante e voluntário do festival, Silas Oliveira Barros. Marcela Soares, mãe de um atleta participante, se emociona. “Não tinha na cidade um evento dessa qualidade, dessa importância, voltado para nossas crianças com deficiência. Espero que continuem, pois foi muito bem feito. Que venham mais projetos como esses”, pediu.

De acordo com o secretário adjunto de Esportes e Lazer de Sete Lagoas, Fabrício Fonseca, foi a primeira vez que Sete Lagoas participou de um evento a nível nacional desse porte. “Esse festival entra para a história da cidade. São mais de cem participantes, entre atletas, amigos e familiares. Essa ação pode ser uma coisa natural e frequente. Não é para ficar com dó dessas pessoas. Ao contrário. Queremos trazer mais jogos paralímpicos para cá”, anunciou.

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