Ministério Público acompanha investigação sobre reabertura de cratera no bairro Santa Luzia em Sete Lagoas

Foto: Divulgação PMSL

Uma cratera, batizada pelos moradores como “Buraco do Cecé”, voltou a surgir em um dos bairros mais antigos e populosos de Sete Lagoas, em Minas Gerais, 35 anos após o primeiro incidente.

O asfalto afundou e rachaduras apareceram em imóveis ao redor, o que levou à imediata interdição das vias no último domingo (2). A Prefeitura de Sete Lagoas está trabalhando para tentar descobrir a causa e solucionar o problema, mas ainda não há qualquer previsão para resolução do caso.

O incidente chamou a atenção do Ministério Público de Minas Gerais, que está acompanhando as investigações. Máquinas pesadas trabalham no local, sob o comando do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), para avaliação das redes de água e esgoto. Outras intervenções serão realizadas na sequência pela Secretaria Municipal de Obras. Os trabalhos são acompanhados pelos promotores de Justiça Paulo César Ferreira e Carlos Eduardo Dutra Pires.

A causa do incidente pode estar relacionada ao mesmo fenômeno que provoca os tremores constantes na cidade desde o ano passado. Alguns pesquisadores afirmam que a região, como grande parte do bairro e da cidade, está sobre uma espécie de rio subterrâneo, o que pode ser a causa dos tremores e do surgimento da cratera.

Em 1988, o mesmo buraco surgiu na mesma região e cerca de 100 pessoas foram retiradas de suas casas por meses, até que a prefeitura tapou o buraco com pedras levadas por mais de 200 caminhões. O incidente gerou polêmica e a cratera foi batizada pelos moradores como “Buraco do Cecé”, em referência ao prefeito da época, Marcelo Cecé Vasconcelos de Oliveira.

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