Um homem foi preso nesta Sexta-Feira da Paixão (7 de abril) e outros dois suspeitos são procurados pela polícia de Juiz de Fora, na Zona da Mata, após se passarem por possíveis compradores de um telefone celular que foi anunciado na internet e sequestrarem dois primos, de 15 e 25 anos, na última quinta-feira (6 de abril). O trio chegou a ligar para familiares das vítimas e pedir o pagamento de R$ 30 mil.
De acordo com a Polícia Militar (PM), os jovens foram até a rua Engenheiro Maurício Guerra após combinarem com uma mulher, por meio do aplicativo WhatsApp, um encontro para levarem o celular do modelo iPhone. Porém, ao chegarem no endereço combinado, foram surpreendidos por três homens que os agrediram e mostraram uma arma, rendendo os primos.
Eles foram obrigados a entrar no veículo enquanto um dos suspeitos assumiu a direção. Foi então que um dos criminosos ligou para familiares das vítimas e exigiram o pagamento de R$ 30 mil por meio de um Pix. Porém, quando os parentes disseram que não teriam esse dinheiro, os suspeitos levaram as vítimas até o bairro São Benedito e os amarrou e abandonou em uma rua próxima ao local conhecido como Monte Adonai.
Os sequestradores fugiram levando três telefones celulares das vítimas, entre eles o iPhone anunciado, e abandonaram em uma rua da cidade o carro usado para fugir. Uma câmera de segurança flagrou o momento em que um dos suspeitos conversa com a vítima mais velha e outros dois chegam correndo, já o agredindo.
Casa de suposta compradora foi achada
Ainda de acordo com a PM da cidade, por meio do telefone usado na negociação do aparelho, a corporação conseguiu chegar até um endereço que seria da suposta compradora do iPhone. Lá, foram informados por uma mulher que o número seria de sua filha, uma jovem que teria saído para a casa do namorado três dias antes.
A mãe da mulher ainda ouviu um áudio que foi enviado para as vítimas e, ainda segundo a corporação, afirmou que a voz seria da madrasta do namorado de sua filha. Entretanto, ela não soube passar mais dados sobre as pessoas. A PM ainda não precisou se o suspeito já preso seria alguém desta família.
