Uma jovem de 24 anos procurou a Polícia Militar (PM) para denunciar um caso de assédio sexual ocorrido em uma clínica de fisioterapia em Ipatinga, no Vale do Aço, em Minas Gerais. Segundo a vítima, ela foi violentada duas vezes por um instrutor que trabalha na unidade. A ocorrência foi registrada no dia 1º de julho.
De acordo com o relato da jovem, ela estava fazendo sessões de fisioterapia devido a um acidente que sofreu. Na terça-feira (30), ao finalizar a sessão, o instrutor a levou para uma sala, alegando que faria uma massagem. Durante o procedimento, ele posicionou o braço da vítima para trás e utilizou um aparelho em todo o membro. Em determinado momento, a jovem sentiu uma textura diferente quando o instrutor passou o aparelho em sua mão, mas como estava com a visão impedida, não conseguiu identificar o que era.
Na quinta-feira, durante uma nova sessão de fisioterapia, a mesma situação ocorreu. Durante a massagem final, a vítima sentiu algo estranho sendo passado em sua mão e, ao se virar, constatou que o instrutor estava esfregando seu órgão genital nela.
Assustada, a jovem saiu gritando pela clínica e voltou para casa, onde relatou o ocorrido para a mãe e a irmã. Ao retornarem à clínica, encontraram o estabelecimento fechado. A PM foi acionada, mas o suspeito não foi localizado no endereço indicado. Moradores da região informaram que costumam vê-lo na área. A vítima foi orientada a procurar a Delegacia de Mulheres para que sejam tomadas as medidas cabíveis.
O caso chocou a comunidade local, e as autoridades estão em busca do suspeito para que ele possa ser responsabilizado pelos seus atos. O relato da jovem serve como um alerta para a importância de denunciar casos de assédio sexual e buscar apoio das instituições competentes para garantir a segurança e a justiça às vítimas.
