Ainda dá tempo de vacinar as crianças contra o Sarampo e a Poliomielite

Foto: Divulgação

Faltando apenas cinco dias para o fim da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo, a Secretaria Municipal de Saúde de Sete Lagoas faz um apelo a mães e pais da cidade que levem seus filhos com mais de um ano e menos de cinco anos de idade à unidade de saúde mais próxima de casa para receberem as vacinas.

Até o dia 31 de agosto, sexta-feira, todas as 18 unidades de saúde que possuem sala de vacinação na cidade estarão fornecendo as vacinas com o objetivo de alcançar a meta estipulada pelo Ministério da Saúde, que é de imunizar 95% das crianças na faixa etária de um a cinco anos.

A última parcial divulgada pelo setor de Vigilância Epidemiológica aponta que, até 22 de agosto, das 10.773 crianças que deveriam ser vacinadas na cidade, apenas 7.146 receberam as vacinas, o que corresponde a 66,33%, número muito abaixo do recomendado.

SITUAÇÃO DO SARAMPO NO BRASIL

Na última quarta-feira, 22, o Ministério da Saúde atualizou as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre a situação do sarampo no país. Atualmente, o país enfrenta dois surtos da doença em Roraima e Amazonas. Até o dia 21 de agosto, foram confirmados 1.087 casos de sarampo no Amazonas, e 6.693 permanecem em investigação. Já o estado de Roraima confirmou 300 casos da doença e 67 continuam em investigação. No Pará, um bebê de quatro meses morreu no fim de semana, vítima do Sarampo.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, os surtos estão relacionados à importação, já que tipo do vírus que está circulando no país é o mesmo que circula na Venezuela, país que enfrenta um surto da doença desde 2017.  Alguns casos isolados e relacionados à importação foram identificados nos estados de São Paulo (2), Rio de Janeiro (18); Rio Grande do Sul (16); Rondônia (1), Pernambuco (2) e Pará (2).

Até o momento, no Brasil, foram confirmados 7 óbitos por sarampo, sendo 4 óbitos no estado de Roraima (3 em estrangeiros e 1 em brasileiro) e 2 óbitos no estado do Amazonas (brasileiros) e um no Pará, de um bebê venezuelano.

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